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Chile lidera ranking dos fornecedores de vinhos ao Brasil no primeiro trimestre do ano

São Paulo – O mercado de vinhos importados no Brasil cresceu 5,7% em volume no 1º trimestre de 2019, apesar de sofrer queda de 2,1% em valor (contabilizado em dólar), de acordo com os dados de auditoria de importação da Ideal Consulting.

O mercado de importados, incluindo champagne, espumantes, proseccos e vinhos, movimentou neste período US$ 67.26 milhões contra US$ 69.48 milhões no último trimestre de 2018.

O Chile continua na liderança do mercado, no segmento de vinhos, apresentando aumento em volume (15,3%, 902.179,3 caixas com nove litros) e em valor (8,7%, US$ 23,885.628,9 dólar FOB), seguido de Portugal (0,9% de crescimento, 380.757, e queda de 7,8% em valor, US$ 10,297.165,3), Argentina (queda de 4,5% em volume, 296.489,9 e queda em valor, US$ 9,698.272,1), Itália (aumento de 10,1% em volume, 290.294,9 e aumento em valor de 1,1%, US$ 7,742.339,8) e França (aumente de 18% em volume, 134.267,8 e queda em valor de 12,2%,, US$ 4,723274,9).

“Chama a atenção o crescimento da importação no primeiro trimestre motivado principalmente pelo otimismo do trade do vinho no final de 2018 em relação a uma eventual melhora da economia”, diz Felipe Galtaroça, diretor da empresa de auditoria Ideal Consulting.

“A tendência, no entanto, é de estagnação ou de queda no nível de importação para o próximo trimestre por causa da combinação de estoque alto dos importadores e taxa de câmbio desfavorável à importação”, complementa Felipe.

Para Angelica Valenzuela, diretora comercial da Wines of Chile, “as vinícolas chilenas têm realizado um grande esforço de marca e de desenvolvimento de produto em todos os mercados em que atua para continuar oferecendo um mix de produtos premium para atender a crescente demanda de qualidade. Nossa indústria opera baseado no tripé de diversidade, sustentabilidade e inovação, associada a um país que não para de investir para levar o seu nome para todo o mundo”.

A Wines of Chile foi criada com o nome de Associação de Vinhos do Chile, em abril de 2007, com o propósito de unificar os esforços da indústria chilena de vitivinicultura. A entidade reúne 74 produtores, que abrangem as diversas regiões vinícolas e é presidida por Mario Pablo Silva.

Com informações da Wines of Chile

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Embrapa promove simpósio em Petrolina para discuir produção de vinhos em regiões tropicais

Petrolina (PE) vai sediar, de 19 a 21 de outubro, o 5º Simpósio Internacional de Vinhos Tropicais, organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O encontro, gratuito, vai reunir profissionais da área e estudantes, no auditório da sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) do município. E abre as discussões sobre a vitivinicultura brasileira, que serão ampliadas no39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, em Bento Gonçalves (RS), de 23 a 28 de outubro.

O simpósio vai discutir a produção de vinhos obtidos de uvas plantadas em regiões mais quentes, onde as temperaturas permitem mais de uma colheita por ano. A atividade está sendo desenvolvida em regiões não tradicionais do Brasil, Equador, Peru, Venezuela, Tailândia, Índia, Indonésia, Myanmar, Vietnã, Bali, Etiópia, Gabão, Quênia, Namíbia Tanzânia e Polinésia Francesa. A vitivinicultura tropical é muito peculiar em relação à praticada em regiões de clima temperado. Suas características são atualmente um desafio na comparação com a produção tradicional.

Por isso, o encontro tem como principais objetivos promover a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação para os vinhos tropicais. Busca também integrar instituições públicas e privadas para desenvolver a produção e o mercado de vinhos tropicais no mundo, além de estimular a interação e a cooperação entre os produtores de diferentes países.

O Vale do Rio São Francisco é a principal região tropical vitivinícola do Brasil. O clima quente do semiárido possibilita a produção de uvas e vinhos ao longo do ano, de acordo com a escolha dos produtores. Os espumantes do Nordeste têm o sabor da uva mais marcante, diferentes dos produzidos no Sul, que são mais frescos e mais ácidos. (Com informações da Embrapa Semiárido).

Fonte: Mapa