150429-Santos

Codesp analisa propostas para obra de dragagem

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Autoridade Portuária de Santos, analisa sete propostas de empresas – duas delas em consórcios – para a realização da dragagem de manutenção do Porto de Santos por seis meses. As ofertas foram apresentadas pelos representantes das firmas a técnicos da estatal na manhã da última sexta-feira (10).

Essa avaliação integra o processo de contratação emergencial da dragagem do complexo marítimo santista. Ele foi necessário pois o serviço de retirada de sedimentos do canal de navegação, da bacia de sedimentos e dos berços do complexo marítimo, previsto no atual contrato, foi concluído no início do mês passado. Essa atividade era feita pelo consórcio formado pelas empresas Van Oord Operações Marítimas e Boskalis do Brasil, contratado pelo então Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, hoje Ministério da Infraestrutura.

A Codesp consultou 12 empresas para uma “eventual contratação de dragagem emergencial”, informou, em nota, a assessoria de imprensa da companhia. Apenas sete enviaram propostas – uma informou não estar interessada e quatro não retornaram o convite.
Ainda de acordo com a Docas, as concorrentes aprovadas tecnicamente terão suas ofertas avaliadas considerando “o melhor preço e menor prazo de mobilização de equipamento para realizar o serviço”.

A Codesp prevê que a análise das propostas ocorrerá nas próximas semanas. Mas destaca que “só assinará o contrato da dragagem emergencial se houver risco de perda de calado operacional, enquanto a dragagem ordinária não é contratada”.

Paralelamente a esta licitação, a Autoridade Portuária prepara uma outra concorrência para contratar o serviço, dessa vez por dois ou três anos. Mas, conforme já revelou o diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos, Casemiro Tércio Carvalho, esse próximo contrato terá uma cláusula rescisória, a ser aplicada caso o Governo Federal aprove a concessão do canal para a iniciativa privada – projeto já em estudo pela equipe da Docas.

Em entrevistas recentes a A Tribuna, Tércio descartou um risco imediato de perda de calado (profundidade necessária para a navegação) do Porto, mesmo com os trabalhos de dragagem interrompidos. Segundo ele, há uma certa margem de segurança até o final do semestre. “Há um colchão de sedimentação. Um dispositivo para caso a dragagem tenha que ser interrompida por dois ou três meses”, afirmou o diretor-presidente.

Fonte: A Tribuna

150622-porto-santos

Porto de Santos tem queda de 7,2% no movimento de cargas

A movimentação de cargas no Porto de Santos, no mês passado, teve uma queda de 7,2%. O resultado negativo influenciou no balanço do primeiro trimestre, divulgado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que teve recuo de 1,5%, se comparado ao mesmo período de 2018. Neste ano, já foram movimentadas 30,4 milhões de toneladas.

A diminuição no escoamento da safra de soja para exportação e as retrações nos embarques de açúcar e desembarques de adubo contribuíram para o resultado. Só essas três cargas representaram uma perda de quase 650 mil toneladas, ante ao primeiro trimestre do ano passado.

A redução da movimentação geral verificada em março inverteu a tendência de alta registrada nos dois primeiros meses, inclusive com o total de fevereiro ultrapassando de forma inédita a marca de 10 milhões de toneladas.

A carga conteinerizada também registrou queda no último mês, uma redução de 8,5% na tonelagem e de 11,6% no total de TEU (unidade de contêiner equivalente a 20 pés).

O cenário negativo segue com a queda no fluxo de navios. No trimestre, o recuo foi de 4,1%. Considerando apenas os navios de cargas (excluindo os de passageiros, de guerra e outros), o volume das atracações foi reduzido em 4,7%, elevando a consignação média para 27.555 toneladas por navio, refletindo um ganho de quase 3,4% de produtividade.
Perspectiva para a soja

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reviu, neste mês, a estimativa de produção e exportação da soja brasileira para o ano.

A situação reduz a expectativa apontada em dezembro, quando estava previsto o embarque de 81 milhões de toneladas. Agora, a previsão é de fechar 2019 com 79,5 milhões de toneladas.

Em 2018, a redução das exportações americanas da commodity para a China contribuiu para ampliação das vendas brasileiras.

Pontos positivos

No total acumulado neste primeiro trimestre, destaque para a movimentação do complexo soja – composto por grãos e farelo a granel. Ainda em alta, o crescimento atinge 9,1%.

Os carregamentos de celulose solta e conteinerizada aumentaram 8,7% neste começo de ano. A carga já ocupa a quarta posição no ranking das mercadorias mais exportadas.

O embarque de café e carnes conteinerizados, assim como as descargas a granel de óleo diesel e gasóleo, também aumentaram em março.

Fonte: A Tribuna

conteineres

Contêineres caem no mar durante o transporte em terminal no Porto de Santos

Dois contêineres caíram no mar após um acidente na Libra Terminais, na manhã desta segunda-feira (26), no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com a Codesp, o acidente aconteceu entre 9h e 9h30, quando os contêineres foram retirados do navio Bux Harmony, atracado no terminal 35 da Libra. Ninguém ficou ferido.
Segundo as primeiras informações obtidas pelo G1, os trabalhadores foram retirar os contêineres, que estavam a cerca de 5 metros de altura, e após serem suspensos, caíram no mar. Ainda segundo a Codesp, os dois contêineres foram retirados da água pela própria empresa e, após o acidente, o terminal voltou a operar normalmente.
A Capitania dos Portos esteve no local para realizar perícia e vai investigar os responsáveis pelo acidente.
Em nota, a Libra Terminais Santos informou que houve uma queda de dois contêineres vazios no canal de navegação durante operação de desembarque do navio. O incidente não teve vítimas, os contêineres foram recuperados rapidamente e a Libra está apurando o ocorrido.

G1