Porto de Santos tem queda de 7,2% no movimento de cargas

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A movimentação de cargas no Porto de Santos, no mês passado, teve uma queda de 7,2%. O resultado negativo influenciou no balanço do primeiro trimestre, divulgado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que teve recuo de 1,5%, se comparado ao mesmo período de 2018. Neste ano, já foram movimentadas 30,4 milhões de toneladas.

A diminuição no escoamento da safra de soja para exportação e as retrações nos embarques de açúcar e desembarques de adubo contribuíram para o resultado. Só essas três cargas representaram uma perda de quase 650 mil toneladas, ante ao primeiro trimestre do ano passado.

A redução da movimentação geral verificada em março inverteu a tendência de alta registrada nos dois primeiros meses, inclusive com o total de fevereiro ultrapassando de forma inédita a marca de 10 milhões de toneladas.

A carga conteinerizada também registrou queda no último mês, uma redução de 8,5% na tonelagem e de 11,6% no total de TEU (unidade de contêiner equivalente a 20 pés).

O cenário negativo segue com a queda no fluxo de navios. No trimestre, o recuo foi de 4,1%. Considerando apenas os navios de cargas (excluindo os de passageiros, de guerra e outros), o volume das atracações foi reduzido em 4,7%, elevando a consignação média para 27.555 toneladas por navio, refletindo um ganho de quase 3,4% de produtividade.
Perspectiva para a soja

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reviu, neste mês, a estimativa de produção e exportação da soja brasileira para o ano.

A situação reduz a expectativa apontada em dezembro, quando estava previsto o embarque de 81 milhões de toneladas. Agora, a previsão é de fechar 2019 com 79,5 milhões de toneladas.

Em 2018, a redução das exportações americanas da commodity para a China contribuiu para ampliação das vendas brasileiras.

Pontos positivos

No total acumulado neste primeiro trimestre, destaque para a movimentação do complexo soja – composto por grãos e farelo a granel. Ainda em alta, o crescimento atinge 9,1%.

Os carregamentos de celulose solta e conteinerizada aumentaram 8,7% neste começo de ano. A carga já ocupa a quarta posição no ranking das mercadorias mais exportadas.

O embarque de café e carnes conteinerizados, assim como as descargas a granel de óleo diesel e gasóleo, também aumentaram em março.

Fonte: A Tribuna

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