171128-porto-itapoa-2

Porto Itapoá Inaugura pátio de 60 mil metros quadrados

O Porto Itapoá, no litoral Norte de Santa Catarina, concluiu fase importante da primeira etapa de suas obras de ampliação, com a inauguração de uma área de 60 mil metros quadrados, que foi acrescida ao seu pátio de manobras.

Até maio de 2018, outros 40 mil metros quadrados serão acrescidos ao pátio, que assim passará a ter 250 mil metros quadrados. Também até maio, está prevista a conclusão da obra de extensão do píer de atracação, que passará dos atuais 630 metros para 800 metros.

Com essas obras, que tiveram início há um ano sob a responsabilidade da construtora Piacentini Tecenge do Brasil (Piatec), estará concluída a primeira etapa do projeto de expansão, permitindo ao terminal aumentar a sua capacidade de movimentação de carga dos atuais 500 mil TEUs para 1,2 milhão de TEUs/ano.

As demais etapas da expansão levarão mais quatro anos. O investimento total, incluindo todas as fases, é de R$ 500 milhões.

O processo de licenciamento junto ao Ibama dos 60 mil metros quadrados acrescidos ao pátio já foi iniciado. Também foi feito o pedido de alfandegamento da nova área pela Receita Federal. Da mesma forma, o terminal protocolou no Ibama a solicitação para a retificação da Licença de Operação, para a inclusão do novo pátio.

Todas as autorizações de controle de segurança e de operação definitiva, emitidas, respectivamente pela Conportos e pela Angência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), estão sendo pedidas, a fim de que o Porto Itapoá possa utilizar o mais rapidamente possível a nova área expandida.

Inaugurado em junho de 2011, o Porto Itapoá é hoje o sexto terminal brasileiro em movimentação de contêineres, de acordo com a Antaq. É também considerado um dos terminais mais eficientes do país pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe, organismo das Nações Unidas.

Porto_Itapoá-650x294

Porto Itapoá em Santa Catarina bate recordes e registra aumento no longo curso e na cabotagem

O Porto Itapoá, no litoral Norte de Santa Catarina, está completando seis anos de operação com dois recordes: a maior movimentação de contêineres em um único mês (34 mil unidades), registrada em junho último; e o maior volume de importações num semestre, registrado de janeiro a junho deste ano.

O forte aumento das importações no primeiro semestre representou um avanço de 34% em relação ao mesmo período de 2016. Também houve incremento de 12% nas exportações e de 24% no segmento de cabotagem em relação ao primeiro semestre de 2016.

Inaugurado em junho de 2011, o Porto Itapoá já é o sexto maior terminal brasileiro em movimentação de contêineres, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Para o Diretor Comercial do Porto Itapoá, Roberto Pandolfo, o aumento dos volumes movimentados em Itapoá, ano a ano, tem grande relevância.

“Do ponto de vista financeiro, esse incremento é obviamente significativo. Comercialmente, o aumento constante nas cargas de importação e exportação demonstra que o Porto Itapoá está consolidado como uma importante via logística de entrada e saída para a indústria brasileira”, ressalta Pandolfo.

O bom desempenho no primeiro semestre foi em grande parte resultado de uma operação especial, montada pelo Terminal, para atender à demanda dos clientes que enfrentavam dificuldades para movimentar suas cargas durante o período de chuvas no Estado de Santa Catarina.

Situado na Baía da Babitonga, com águas abrigadas, o Porto Itapoá oferece mais segurança para a navegação e as operações portuárias. Esse tem sido um importante diferencial para a cadeia logística de Santa Catarina que, mesmo em situações climáticas adversas, não precisa migrar suas operações para portos de outros Estados.

Obras de Expansão

Somada à intensa movimentação de contêineres no primeiro semestre de 2017, o Porto Itapoá está, em paralelo, desenvolvendo a ampliação de suas instalações. Com as obras de expansão, iniciadas no segundo semestre de 2016, sua capacidade de movimentação de cargas passará dos atuais 500 mil TEUs (medida padrão para contêiner de 20 pés) para 2 milhões de TEUs anuais.

Com investimentos que somam R$ 500 milhões, o projeto tem prazo de conclusão de até cinco anos. A área física do Porto passará dos atuais 150 mil m² para 450 mil m². O cais, que hoje tem 630 metros de comprimento, passará a ter 1,2 mil metros. Até maio de 2018, a previsão é de que pelo menos mais 100 mil m² de pátio e 170 metros de píer estejam prontos para a operação. Com isso, a capacidade de movimentação poderá ser de 1,2 milhões de TEUs/ano.

(*) Fonte: Porto de Itapoá

 

170323-camara-frigorifica-iceport-portonave

Embargos feitos à carne brasileira podem estrangular armazenamento no País

Os embargos feitos à carne brasileira poderão estrangular o sistema de armazenamento nacional e criar uma série de despesas adicionais para os produtores. Como é um mercado muito dinâmico, em que a produção é encaminhada quase que simultaneamente aos portos ou aos pontos de venda, qualquer entrave atrapalha o processo.

“Ainda estamos produzindo, mas se a situação não se regularizar podemos ter falta de local para armazenar”, afirma o diretor presidente da Lar Cooperativa Industrial, Irineo da Costa Rodrigues. A empresa do Paraná, que está fora da lista da Polícia Federal, tem uma área de armazenamento que suporta uma semana de produção. Passado esse tempo, a cooperativa poderá ter problema.

O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), também se mostrou preocupado com o sistema de estocagem de carnes. Segundo ele, a margem é de 7 a 8 dias. “Depois disso, as gôndolas e os navios precisam escoar o produto, senão o processo entra em colapso”,disse ele, ao chegar ontem para uma audiência com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
O secretário estadual de Agricultura catarinense, Moacir Sopelsa, disse que existem cargas de frango e de suíno que não conseguem ser desembarcadas na China, em Hong Kong e na Rússia. Ele afirmou ainda que, por causa da operação, é certo que haverá prejuízo para a produção.

A Lar Cooperativa, por exemplo, tem 45 contêineres desembarcados e armazenados em terminais na China sem poder ser entregue aos clientes. Outras 127 unidades estão em trânsito e 45 continuam no Porto de Paranaguá, aguardando uma solução para ser embarcado. Enquanto isso, a empresa – que exporta 50% da produção de frango – terá de arcar com todos esses custos.

“Em relação à carga que ainda está no Brasil, o exportador fica no dilema se embarca ou não e frustra o armador, que sairá do porto sem o contêiner. Em termos comerciais, é um desastre”, diz Nelson Carlini, ex-presidente da CMA CGM, uma das maiores armadoras do mundo.

Segundo ele, para os terminais portuários, o armazenamento deve compensar a queda na demanda. Afinal, até que a carga seja embarcada, a empresa terá de pagar pelo tempo que o contêiner ficou parado no porto. Por outro lado, o volume de contêiner parado nos portos acaba dificultando a operação e atrapalhando a relação com outros clientes, afirma Carlini.

“Para os terminais, a melhor coisa é a rotatividade. Armazenamento faz parte da receita, mas não é bom para ninguém um contêiner ficar parado 30 dias”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (Abratec), Sérgio Salomão. Até ontem, os terminais que mais investiram em instalações para receber os chamados refeers (contêineres frigorificados) afirmaram que a operação ainda não tinha sido afetada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Isto É

Logo Sebrae

Governador de SC apoia o Simples Internacional

A criação do Simples Internacional foi um dos temas tratados em reunião realizada entre o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, na manhã da última terça-feira (9), em Brasília (DF). O Simples Internacional será um mecanismo que irá permitir a ampliação das exportações de micro e pequenas empresas brasileiras, o aumento do intercâmbio comercial e a redução de custos e de tempo das operações

“Essa é uma ideia criativa e inteligente. Uma das melhores que vejo no campo da economia nos últimos tempos”, enfatizou o governador de Santa Catarina. Raimundo Colombo também destacou que esse será um ganho fundamental para o país e que o estado será profundamente beneficiado com a iniciativa.

“A intenção do Sebrae é apresentar o projeto a todos os governadores que estão na fronteira com o Mercosul. Todos estão interessados em abrir mercado para os empresários da região. A ideia está sendo muito bem recebida”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

O Simples Internacional quer simplificar todos os procedimentos necessários para exportar, sejam eles burocráticos, tarifários, logísticos e de meio de pagamentos. “Ele será o responsável por realizar toda a tramitação burocrática para a exportação do pequeno empresário, como licenciamento, despacho aduaneiro, consolidação de carga, seguro, câmbio, transporte e armazenagem”, destacou o presidente do Sebrae.

Afif ainda ressalta que outra questão que impactará os pequenos empresários é a utilização do Sistema de Moeda Local (SML). Trata-se de um sistema de pagamentos que permite que remetentes e destinatários, nos países que integram o sistema, façam e recebam pagamentos de transações comerciais em suas respectivas moedas. O SML já pode ser utilizado para operações comerciais realizadas entre o Brasil e a Argentina, por exemplo. “O sistema facilita as operações de câmbio das empresas com custos reduzidos”.

O grupo de trabalho responsável por elaborar o projeto do Simples Internacional esteve reunido, pela primeira vez, na semana passada, e a expectativa é que a proposta esteja pronta até o final deste mês. Além do Sebrae, ele é composto pelos ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a Receita Federal do Brasil, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o Banco Central, a Apex-Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Fonte: Sebrae