O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), empresa privada que tem concessão para operar mercadorias transportadas em contêineres pelo Porto de Paranaguá, anunciou nesta quinta-feira (4) o investimento de R$ 141 milhões em obras de infraestrutura e na aquisição de novos equipamentos

Porto de Paranaguá digitaliza 100% de seus procedimentos

Todos os processos que tramitam no Porto de Paranaguá serão digitais ainda neste mês, a partir do dia 17. Com a determinação, até mesmo os ofícios e comunicações externas se tornam virtuais. A medida é um complemento ao processo de desburocratização pelo qual a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) vem passando, que já abrange todos os procedimentos em relação a operadores portuários, agências marítimas, acesso de caminhões e cargas.

“Pilhas de documentos, dezenas de ordens de serviço e portarias, processos manuais e burocráticos fazem parte do passado do porto. Agora, os procedimentos nos Portos do Paraná são todos digitais, unificados e simplificados”, afirma o diretor-presidente da Appa, Lourenço Fregonese. A Appa é o primeiro órgão do Paraná a digitalizar 100% dos seus procedimentos.

Fregonese explica que com as mudanças o porto se torna mais ágil, simples e seguro. Um exemplo é como os processos de operação portuária já vinham acontecendo. Desde a comunicação da agência marítima à autoridade portuária até o controle das cargas que entram e saem do porto, tudo é feito digitalmente pelo sistema chamado Appa Web, sem a necessidade de qualquer documento impresso.
Os controles de acesso ao cais, as balanças e as informações dos caminhões que transitam na faixa primária do porto também são integradas e fornecidas em tempo real para a Receita Federal. Com o simples toque da digital a Appa tem todas as informações do caminhoneiro que acessa o cais: nome do motorista, origem da carga, seu peso e destino.

O controle de tráfego marítimo também está disponível em sistemas online que podem ser acessados no site da Appa com informações em tempo real das atracações, da programação de navios e do fluxo das cargas.

Com a nova ordem de serviço, que determina que inclusive as comunicações externas e os ofícios devem tramitar exclusivamente por meio virtual, o porto se torna completamente digital.

Sem burocracia

As normas e regulamentos operacionais também foram simplificados. Antes, 89 documentos ditavam os procedimentos de atracação, navegação e uso da estrutura do porto. Desde de 2011, eles foram reunidos em 31. No departamento de meio ambiente, 22 documentos se transformaram em apenas um. Na área administrativa, 37 atos foram unificados em um regulamento.

Fonte: Tribuna do Interior

Beto Richa, Governador do Paraná - Porto de Paranaguá inicia  dragagem de aprofundamento.

Primeira fase concluída

Dragagem no Porto de Paranaguá inicia segunda fase. Até o final de março, 1,3 milhão de metros cúbicos foram retirados
• A dragagem de aprofundamento no Porto de Paranaguá teve concluída a primeira fase, com a retirada de 1,3 milhão de metros cúbicos de sedimentos. Foram retirados sedimentos da entrada do Canal da Galheta, que dá acesso aos portos paranaenses. Ao fim da dragagem, o Canal da Galheta passará a ter 16 metros de profundidade, um a mais do que a profundidade atual. Já a bacia de evolução do canal ganhará dois metros de profundidade e passará de 12 para 14 metros. As áreas intermediárias, localizadas entre o Canal da Galheta e a bacia de evolução, passarão a ter entre 14 e 15 metros de profundidade.

A dragagem ocorre em três áreas que permitem o acesso de navios numa extensão de, aproximadamente, 45 quilômetros. “Ao todo, serão dragados 14,2 milhões de metros cúbicos de areia, quantidade suficiente para encher 15 estádios de futebol como o Maracanã”, conta o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino. Todo o processo de obtenção do licenciamento ambiental junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis foi conduzido pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).