Marcos Pereira comemora recorde de inscrições no programa Brasil Mais Produtivo em Goiás

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O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, lançou nesta sexta-feira (16), em Goiânia (GO), o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e o programa Brasil Mais Produtivo. As iniciativas buscam aprimorar o processo produtivo das empresas atendidas e ampliar a entrada dos produtos goianos no mercado internacional.

“O Brasil Mais Produtivo é um enorme sucesso. Já foram investidos R$ 50 milhões no programa, que vai atender três mil empresas em todo o país. Reservamos 220 vagas aqui no Estado e 580 empresas se inscreveram. Isso mostra o grande interesse dos empresários e industriais goianos”, disse o ministro.

No evento, realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Marcos Pereira anunciou que o MDIC se prepara para, em breve, ampliar o Brasil Mais Produtivo, com foco em em eficiência energética, área que impacta diretamente os custos de produção e representa um entrave para o crescimento da indústria brasileira.

O ministro também apresentou, aos empresários e autoridades presentes, os pilares do PNCE. “Esse Plano tem o importance papel de ampliar a cultura exportadora nas empresas brasileiras. E o governo do presidente Michel Temer está empenhado em melhorar o ambiente de negócios. Estamos discutindo a modernização na legislação trabalhista e a desburocratização. O melhor programa social que podemos apresentar neste momento é a geração de emprego”, disse o ministro.

Para o governador do Estado de Goiás, Marconi Perillo, os programas lançados pelo MDIC são um grande incentivo para os empreendedores goianos. “Os programas irão aprimorar o processo de produção das empresas goianas e ampliar a entrada delas no mercado internacional. É um grande incentivo receber do MDIC o reconhecimento do nosso potencial de exportação em vários setores industriais. Será um reforço importante”, afirmou o governador.

O presidente da FIEG, Pedro Oliveira, também destacou a importância dos programas do MDIC para o crescimento do país. “As ações do Ministério são de extrema importância para o Brasil, não só para as indústrias. Se houver geração de empregos, estaremos contribuindo para o benefício social do país”, disse.

“Entendemos que parte das soluções mais emergenciais para recolocar o país nos trilhos do crescimento econômico e do desenvolvimento social está justamente no incremento do comércio exterior, via inovação e melhoria da eficiência nos processos produtivos e na qualidade dos produtos”, completou Oliveira.

Cultura Exportadora

O PNCE tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior e, consequentemente, aumentar as exportações de produtos e serviços. As empresas contarão com ferramentas de treinamento, capacitação, consultoria para adequação de produtos e identificação de mercados.

O Plano é desenvolvido em cinco etapas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização. Além disso, conta com três temas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão.

O Estado de Goiás, décimo oitavo a receber o PNCE, apresenta grande potencial de exportação em vários setores produtivos industriais, tais como vestuário e acessórios, alimentos, produtos minerais não-metálicos, produtos de metal e móveis. Só nestes cinco setores há mais de 8.200 empresas em todo o Estado.

Como destacou o governador Marconi Perillo, o Estado tem trabalhado para ampliar a lista de destino das exportações goianas. “Há alguns anos, nós exportávamos para menos de 40 países. Hoje, nossos proudutos são vendidos para mais de 150 nações”, disse.

Em 2015, Goiás foi o décimo primeiro Estado brasileiro com maior valor de exportações no Brasil, registrando vendas externas no valor US$ 5.8 bilhões, o que correspondeu a 3,1% do total nacional. Na região Centro-Oeste, foi o segundo maior exportador, com 25,5% das exportações regionais.

Além de parceiros estaduais e nacionais, como CNI, Sebrae, BNDES, MRE e Apex Brasil, o Plano Nacional da Cultura Exportadora conta com um comitê gestor local, responsável por planejar e executar as ações de apoio, assim como monitorar a performance do programa com as empresas locais. No Estado de Goiás, o comitê é formado pela Federação das Indústrias (FIEG), Governo do Estado de Goiás, SEBRAE, Banco do Brasil, Correios, ACIEG, ADIAL, FACIEG, FAEG, Fecomércio-GO, Movimento Goiás Competitivo e Porto Seco Centro Oeste S/A.

Nesta sexta (16), o ministro Marcos Pereira assinou o termo de posse do Coordenador Estadual do Comitê de Goiás do PNCE, Emílio Carlos Bittar, e do secretário-executivo, Luiz Medeiros Pinto. Os dois terão mandato de um ano à frente do comitê local do PNCE.

Brasil Mais Produtivo

Lançado em abril deste ano, o Brasil Mais Produtivo tem o objetivo de aumentar em 20% ou mais a produtividade das empresas brasileiras atendidas pelo programa. A iniciativa, sob coordenação do MDIC, tem como parceiros o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Também são apoiadores do programa o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O foco do Brasil Mais Produtivo é a redução de sete tipos de desperdícios mais comuns no processo produtivo: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. Para isso, o programa utiliza a metodologia de manufatura enxuta (lean manufacturing).

Entre as empresas interessadas em participar do Programa, terão prioridade as que se organizam em Arranjos Produtivos Locais (APLs) de todos os estados e regiões do país e que possuem entre 11 e 200 funcionários (pequenas e médias). Até 2017, serão atendidas em todo Brasil três mil pequenas e médias indústrias dos setores de alimentos e bebidas, vestuário e calçados, moveleiro e metalomecânico.

Em Goiás, sétimo Estado a receber o programa, foram selecionados, a partir do critério de priorização de impacto local, três setores como focos para as consultorias: moveleiro, confecções e calçados e alimentos e bebidas. No total, receberão atendimento no âmbito do Brasil Mais Produtivo 220 empreendimentos em seis Arranjos Produtivos Locais: APL de Móveis da Região Metropolitana de Goiânia; APL Confecção Moda Feminina de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Trindade; APL de Confecções da Região de Jaraguá; APL de Couro e Calçados de Goiânia; APL de Lácteo da Microrregião da Estrada de Ferro de Goiânia; e APL de Cachaça Artesanal de Alambique (Goiânia).

As empresas participantes do Brasil Mais Produtivo irão receber capacitação técnica no processo produtivo, de forma que possam obter ganhos expressivos de produtividade, inclusive redução no custo de produção.

Fonte: MDIC

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