Santos Brasil

Analistas mantêm projeção de superávit de US$ 51,10 bilhões para balança comercial em 2016

A exemplo do que aconteceu na semana passada, instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) mantiveram a expectativa de que a balança comercial brasileira deverá fechar o ano de 2016 com um superávit de US$ 51,10 bilhões. Para 2017, os analistas dessas instituições também continuam apostando num saldo a ordem de US$ 50 bilhões.

Ao mesmo tempo, os economistas consultados pelo BC esperam um encolhimento um pouco menor da economia em 2016. A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,27% para 3,24%. Para 2017, a projeção de crescimento segue em 1,1% há duas semanas consecutivas. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC sobre os principais indicadores da economia. Ela é divulgada às segundas-feiras.

A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 7,21%. Para 2017, a estimativa caiu de 5,29% para 5,20%.

As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação de 4,5%. Para este ano, a projeção ultrapassa também o limite superior da meta: 6,5%. O teto da meta em 2017 é 6%.

É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação é a taxa básica de juros, a Selic.

Taxa Selic

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A expectativa das instituições financeiras para a taxa ao final de 2016 subiu de 13,25% para 13,50% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa para a taxa básica permanece em 11% ao ano, há cinco semanas consecutivas.

A projeção para a cotação do dólar foi alterada de R$ 3,34 para R$ 3,30 ao final de 2016, e mantida em R$ 3,50 no fim de 2017.

(*) Com informações da Agência Brasil

EUABANDEIRA

Mercado americano de bebidas e alimentos é foco de programa de internacionalização da Apex.

A Apex-Brasil vai iniciar a 2ª Edição do Programa de Internacionalização de Empresas de Alimentos e Bebidas, com foco no varejo de alimentos e bebidas dos Estados Unidos. O Programa vai oferecer ações de capacitação avançada em marketing internacional, missão de internacionalização para os Estados Unidos e coaching para construção do Plano de Expansão internacional.

Para essa edição, o destaque será a capacitação avançada em marketing internacional, uma parceria da Apex-Brasil com a Escola Superior de Propaganda e Marketing que tem como objetivo apoiar a construção do plano de marketing das empresas participantes do programa e dar suporte nos temas de marketing com foco no mercado americano.

Serão abordados temas como estratégia de entrega de valor e análise de mercado americano, brending e embalagem no mercado americano e promoção e comunicação nos Estado Unidos.

A capacitação, que acontece entre os dias 24 e 25 de agosto, em São Paulo, é voltada para as empresas fabricantes e exportadoras de alimentos e bebidas e tem como objetivo acelerar o processo de internacionalização das empresas brasileiras e torná-las mais competitivas no mercado americano.

Serviço:

Programa de Internacionalização de Empresas de Alimentos e Bebidas

De 24 a 25 de agosto na Escola Superior de Propaganda e Marketing, em São Paulo. Contrapartida financeira: R$ 1.000. Informações no telefone 61-3426-0202, ou enviando e-mail para apexbrasil@apexbrasil.com.br.

Fonte: Apex-Brasil

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MDIC lança o Comex Vis, a nova ferramenta de acesso aos dados de comércio exterior

Jornalistas da área econômica, que analisam e publicam dados da balança comercial brasileira, divulgada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), participaram, na manhã desta quinta-feira (28), de workshop de apresentação da nova estrutura de divulgação de dados de comércio exterior.

Além de mudar o formato de publicação das planilhas, a partir de hoje o Ministério conta também com outra inovação: a ferramenta Comex Vis, que permite visualizações interativas das estatísticas. O workshop foi aberto pelo secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, que reiterou o compromisso do governo com a transparência. “Isso não se limita a apenas divulgar os dados, mas também difundir as estatísticas de comércio exterior de maneira cada vez mais fácil, transparente e inclusiva”, explicou.

Houve um aprimoramento global na forma de divulgação dos dados. Dessa forma, o MDIC pretende atender a demandas distintas, incluindo desde analistas de mercado, pesquisadores acadêmicos, empresários e imprensa, entre outros públicos.

Comex Vis

O analista de comércio exterior do MDIC, Saulo de Souza Guerra Ferreira, um dos expositores do encontro, explicou o funcionamento da Comex Vis, uma ferramenta de visualização interativa online, em que é possível navegar e interagir com gráficos e informações das exportações e importações brasileiras.

A base integral da série histórica, de 1997 a 2016, já está disponível, com dados sobre o Brasil, blocos comerciais ou por continente, e países parceiros. Os gráficos apresentam dados anuais e por período acumulado. Também é possível fazer recorte por país e produto, período, verificar valores e percentuais, traçar comparativos, entre outras facilidades.

Não é necessário conhecimento avançado para acessar o Comex Vis. Além disso, o portal é responsivo, o que permite leitura em smartphones e tablets igualmente. A proposta é que até o final do ano sejam incorporadas visualizações adicionais, como dados por UF ou pesquisa por produtos. As formas de divulgação atuais serão mantidas, pois foram desenhadas para públicos específicos. Essa nova ferramenta complementa o processo atual de divulgação de dados.

“A plataforma foi desenvolvida pela própria equipe da Diretoria de Estatística e Apoio à Exportação da Secex, utilizando os instrumentos mais modernos de visualização de dados estatísticos em utilização hoje no mundo, a custo zero”, destacou Godinho.

Fonte: MDIC

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Brasil foi o país que mais abriu investigações antidumping nos últimos três anos

Relatório divulgado nesta segunda-feira (25) pela Organização Mundial do Comércio (OMC) revela que o Brasil foi o país que mais abriu investigações antidumping nos últimos três anos. Entre 2013 e 2015, foram iniciadas 112 investigações, 15% do total registrado para os países-membros do organismo internacional.

Segundo a OMC, as investigações não levam, necessariamente, à imposição de medidas restritivas ao comércio, mas são um indicador de provável alta das restrições. O dumping é a prática de exportar um produto a preço inferior ao praticado no país de destino. Já as medidas antidumping são maneiras de neutralizar a prática, considerada desleal, geralmente pela imposição de tarifas alfandegárias adicionais.

Apesar de concentrar o maior número de novas investigações antidumping, o Brasil registrou diminuição delas entre 2013 e 2015. Em 2013, foram 54 investigações iniciadas. Em 2014, o número caiu para 35 e, em 2015, atingiu 23.

O relatório aponta aumento das barreiras comerciais de forma generalizada entre os países-membros e conclui que é preciso “resistir às pressões protecionistas”. Segundo o documento, assinado por Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC, as novas medidas restritivas ao comércio aumentaram de uma média de 15 por mês, na última medição, para 22 por mês. O número refere-se ao período de outubro de 2015 a maio de 2016, e é a maior média desde 2011.

Azevêdo divulgou o relatório durante o encontro do Órgão de Análise da Política de Comércio da OMC. Outra conclusão do levantamento é que os países-membros são lentos em eliminar as medidas restritivas ao comércio.

“Das 2.835 medidas restritivas ao comércio registradas para membros da OMC desde 2008 até este exercício, somente 708, ou 25%, haviam sido removidas até maio de 2016”, afirma o documento. O relatório pondera, no entanto, que, entre outubro de 2015 e maio deste ano, os países-membros adotaram uma média de 19 novas medidas por mês destinadas a facilitar o comércio.

Fonte: Agência Brasil

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Participação de empresas de couros em feira no Vietnã pode render US$ 20 milhões

Uma feira em ascensão, com crescimento de visitantes em um mercado com planejamento bem definido de grande expansão. Este foi o ambiente em que o couro brasileiro prospectou e concretizou negócios recentemente, durante a 18ª edição da International Shoes & Leather Exhibition, realizada no Vietnã, na cidade de Ho Chi Minh.

Ao todo, foram 12 empresas de curtume do Brasil expondo seus produtos com o apoio do Brazilian Leather, projeto de incentivo às exportações de couros desenvolvido pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A feira tem a previsão de gerar negócios na ordem de US$ 20 milhões às empresas brasileiras participantes.

Este foi o ano de maior presença do Brasil na feira, acompanhando a tendência do evento: a cada ano, a Shoes & Leather Exhibition está maior em área física, número de visitantes e também na diversidade de origem dos compradores. “A feira cresceu muito e a visitação aos curtumes brasileiros foi intensa. O número de visitantes de outros países da Ásia aumentou, com participação relevante de China, Japão e Coreia do Sul”, conta o presidente executivo do CICB, José Fernando Bello.

A mostra Design na Pele, com cerca de 90 objetos surpreendentes de moda e decoração feitos em couro brasileiro, foi apresentada na feira e considerada uma das grandes atrações de todo o evento. Como ocorre tradicionalmente por onde é exposto, o Design na Pele mostrou o potencial criativo e de qualidade do couro brasileiro e abriu novos e importantes contatos para as empresas nacionais.

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Especialista faz palestra sobre oportunidades no setor de componentes para moda no Peru

A indústria brasileira tem motivos de sobra para conhecer mais das oportunidades no mercado peruano. Quinto maior produtor de calçados da América Latina, o Peru ainda é o 13º principal destino das exportações brasileiras do Setor de Componentes para moda e tem aberto oportunidades para o estreitamento comercial entre nossos fabricantes e seus calçadistas. Para completar, a indústria calçadista peruana produz aproximadamente 50 milhões de pares por ano, 80% concentrado em uma única cidade, Lima. Ou seja, oportunidade de negócios não falta.

Diante deste cenário favorável, no dia 4 de agosto ocorrerá a palestra Conexão Internacional Peru – uma iniciativa do Footwear Components by Brasil, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal).

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Receita leiloa mercadorias apreendidas em Viracopos

A Receita Federal do Aeroporto Internacional de Viracopos de Campinas (SP) fará um leilão eletrônico de cargas apreendidas e abandonadas na quarta-feira (27). Ao todo, serão colocados à venda 65 lotes e entre as mercadorias está novamente o avião Cessna Citation X, que têm lance mínimo de R$ 9 milhões. Na última edição do pregão, a aeronave “encalhou” porque nenhum comprador ofereceu este valor.
A aeronave pertencia a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e foi apreendida por falta de documentação em 2012. Além do avião, fazem parte do leilão produtos como videogames, instrumentos musicais, componentes eletrônicos e discos de vinil.

Podem participar do leião tanto pessoas físicas quanto jurídicas. As propostas para os lotes vão até terça-feira (26). Confira a relação de mercadorias no edital no site da Receita Federal.

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Importação temporária de bens não terá de pagar imposto

O Brasil é o primeiro País do Mercosul a usar um sistema que permite a importação e a exportação de bens, temporariamente, sem o pagamento de impostos. No mundo, 75 Países usam esse documento, que funciona como uma espécie de passaporte para mercadorias.

Esse documento é chamado de ATA Carnet, acrônimo que vem do francês e que seria equivalente a Carnê de Admissão Temporária. Desde o início de julho, o Brasil reconhece os emitidos por outros Países e, em setembro, ele também começa a emitir esse “passaporte”.

A adesão a esse sistema, entre outros benefícios, vai permitir que atletas que participarão dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro possam entrar no País com seus equipamentos sem que eles sejam tributados.

Com esse passaporte, é possível obter o desembaraço prévio de bens, a um custo determinado; trânsito com o bem por mais de um País; uso do mesmo documento para várias viagens durante o seu período de validade; e retorno ao País de origem sem problemas ou atrasos.

Como emitir o ATA Carnet no Brasil

Em todos os países que usam o sistema, uma única organização empresarial é responsável por garantir que tributos e taxas serão pagos em caso de irregularidades no uso do documento.

No Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) será a responsável pelo funcionamento do sistema e emissão do documento pelos próximos cinco anos. A partir de setembro, as 27 federações de indústrias filiadas a entidade emitirão os carnês. Em 2015, os 178 mil carnês emitidos pelos países participantes cobriram mercadorias avaliadas em mais de US$ 30 bilhões.

Segundo a CNI, as empresas podem utilizar o documento em três tipos de operação: para transportar amostras comerciais, equipamentos profissionais ou artigos para apresentação ou uso em feiras, exposições e eventos semelhantes.

A entidade explicou ainda que os produtos podem circular em mais de um país com o mesmo documento por 12 meses. Os 74 países que já trabalham com o ATA Carnet representam quase 75% do fluxo de comércio exterior do Brasil.

Fonte: Portal Brasil, com informações da CNI e da Receita Federal

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Ampliação do comércio é tema de reunião do ministro Marcos Pereira

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, recebeu nesta terça-feira (19) o embaixador do Paraguai no Brasil, Manuel Cardozo. Durante a audiência, foram tratados temas como Mercosul, investimentos brasileiros no Paraguai e outros temas da agenda bilateral.

O ministro Marcos Pereira falou sobre a importância de avançar com os assuntos da agenda dos dois países, tais como o acordo automotivo bilateral. Ele defendeu a internacionalização das empresas brasileiras no Paraguai, aproveitando o grande crescimento daquele mercado, ressaltando que existem muitas possibilidades para as empresas do Brasil no mercado daquele país.

No ano passado, as exportações para o Paraguai somaram US$ 2,47 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,58 bilhão. No primeiro semestre de 2016, as exportações chegaram a US$ 954 milhões e as importações, US$ 543 milhões, com saldo de US$ 411 milhões.

De janeiro a junho deste ano, 3.462 empresas venderam produtos ao Paraguai, que se tornou o 24º destino das exportações brasileiras. A pauta de exportação é dominada por produtos industrializados (94,9%), com destaque para máquinas e aparelhos de uso agrícola, fertilizantes, calçados e automóveis.

Fonte: MDIC

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Governo não consegue deter greve na Receita Federal

O governo fracassou nesta sexta-feira (15) ao tentar debelar a greve dos auditores fiscais da Receita Federal com a sinalização do envio um projeto de lei com o reajuste salarial acordado em março com a categoria. O Ministério do Planejamento encaminhou à Casa Civil uma minuta de projeto a ser enviado ao Congresso Nacional, mas os servidores decidiram manter o movimento até que uma medida provisória, que tem validade imediata, seja publicada pelo presidente em exercício Michel Temer.
Além de exigir que a questão seja resolvida por meio de uma MP e não por um projeto de lei, que depende de aprovação no Congresso para entrar em vigor, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco) alega que a minuta do projeto enviado ao Palácio do Planalto tem incongruências com o acordo firmado com a categoria no começo do ano.
“O governo mandar um projeto de lei agora não resolverá a questão. Com o recesso dos parlamentares, os servidores não receberiam o aumento antes de setembro. Já uma medida provisória tem validade imediata”, afirmou o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno.
Sem entrar em detalhes, o dirigente sindical disse ainda que a minuta do projeto tem diferenças em relação àquilo que a categoria havia acordado com o governo da presidente afastada Dilma Rousseff. Damasceno adiantou que o movimento de greve da categoria continuará.
Na quinta-feira, a categoria iniciou a chamada “operação padrão”, com fiscalização mais rigorosa na liberação de cargas e bagagens nos aeroportos, portos e postos de fronteira. O protesto, que vai se repetir todas as terças e quintas-feiras, causou transtornos aos viajantes em diversas capitais.
O movimento ameaça também criar problemas para os turistas que chegarem ao Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no começo do próximo mês.
E apesar de mais de uma centena de servidores ter passado o dia na antessala do gabinete do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ninguém foi recebido na Quinta-feira.
A Fazenda chegou a propor que o secretário executivo, Eduardo Guardia, se reunisse com a categoria, mas essa alternativa não foi bem recebida. Ainda assim, um encontro entre Guardia e os servidores foi marcado para a próxima quarta-feira.
Além da “operação padrão”, não está havendo análise de processos e ações externas nas repartições da Receita. Os auditores prometem ainda realizar a “operação meta zero” , ou seja, o represamento de créditos resultantes das fiscalizações.

 

Fonte: Estadão