O potencial de mercado é enorme. Basta parar e observar que, assim como você, mais pessoas incluem, todos os dias, as nozes e castanhas como opção saudável de alimentação. Uma escolha que, do campo à mesa, tem tudo para ganhar força no Brasil. Para debater o assunto e apresentar os exemplos das empresas e as mais recentes pesquisas acadêmicas na área, será realizado, nesta segunda-feira (29/08), o V Encontro Brasileiro e I Encontro Latino Americano de Nozes e Castanhas. O evento será na sede da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), na Avenida Paulista, das 8h às 15h30.
“Em 2015, o Brasil exportou US$ 135 milhões em nozes. No Chile, esse valor foi de US$ 300 milhões”, afirma o 3º vice-presidente do Ciesp e diretor de Nozes e Castanhas do Departamento de Agronegócio da Fiesp (Deagro), José Eduardo Camargo. “Temos muito o que crescer: no Chile, o aumento das vendas externas foi de 15 vezes nos últimos dez anos”.
Para exemplificar o que diz, Camargo conta que, somente no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, as exportações de nozes foram de US$ 7,2 bilhões em 2015. “Podemos abrir mercado, criar uma nova fonte de negócios para o Brasil”.
Segundo ele, para chegarmos lá é preciso que exista uma união entre “os agricultores, os industriais e o governo”. “Segundo o International Nut and Died Fruit Council (INC), o crescimento anual de nozes e castanhas é de 8% em todo o mundo, com um aumento de preço em dólares de 400% nos últimos dez anos”, afirma.
Além disso, a indústria de alimentos cada vez mais usa esses itens em seus produtos, como pães e biscoitos, por exemplo.
Participação Internacional
Nessa linha de expansão, o V Encontro Brasileiro e I Encontro Latino Americano de Nozes e Castanhas receberá empresas brasileiras e da Argentina, Bolívia, Chile e Equador.
Nos painéis de debates, destaque para a experiência chilena, o potencial de mercado na área na América Latina, produtos e distribuição e ações bem-sucedidas de empresas produtoras.
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Fonte: Fiesp