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Portonave pode ser vendida para ajudar a saldar dívidas da Triunfo Investimentos

Os rumores de que a Portonave está à venda aumentaram nesta semana, com nota emitida pela Triunfo Participações e Investimentos S.A. (TPI) informando a possibilidade de alienar ativos para pagar dívidas. A TPI tem 50% das ações da Portonave e o terminal é seu ativo com maior liquidez — o que tem melhores possibilidades de resultar em um bom negócio.

O porto de Navegantes é um dos investimentos mais rentáveis da Triunfo, que tem como principal foco a concessão de rodovias. É o segundo maior movimentador de contêineres do país, atrás apenas do porto de Santos. Responde, sozinho, por 55% da movimentação de contêineres em Santa Catarina e empurra para cima os números do Complexo Portuário, que também integra o porto de Itajaí e outros terminais menores.

A TPI não fala em preços, mas no mercado especula-se que as ações da Portonave poderiam ser negociadas por valores que chegam aos 10 dígitos. Um negócio de mais de R$ 1 bilhão.

Ainda que a venda ocorra de fato, a Portonave não passa a ter um “novo dono”. Metade das ações do porto continuarão pertencendo à Terminal Investments Limited (TIL), empresa suíça controlada pelo armador MSC.

A Portonave não comenta a possível venda. A Triunfo informou que ainda não decidiu que ativos poderão ser alienados, “nem tampouco identificou ou iniciou tratativas com nenhum potencial interessado”. Há rumores no mercado de que o negócio poderia interessar aos grandes operadores portuários internacionais.

Aeroporto na mira

Além da Portonave, a participação da Triunfo na concessão da hidrelétrica Três Irmãos e o Aeroporto de Viracopos, que a Triunfo assumiu em 2013, também estaria na lista dos que serão alienados.

Reportagem publicada pela revista Exame em janeiro diz que manter a concessão do aeroporto é hoje um dos maiores problemas para a Triunfo. O alto preço do negócio, os problemas com a sócia, a empreiteira UTC, que ficou sem dinheiro para aportes depois de ter executivos presos e contratos cancelados, além de multas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por atraso em obras, teriam tornado o negócio inviável.

Viracopos, afirma a publicação, representa apenas 9% da receita da TPI, mas responde por 20% das dívidas da empresa. Não à toa, a intenção de venda da participação da Triunfo em Viracopos já era ventilada há pelo menos três meses. O preço chegaria a R$ 350 milhões.

Diferente de outras gigantes do ramo, os problemas financeiros da Triunfo Participações e Investimentos não estão atrelados à Operação Lava Jato — a TPI não é alvo da operação.

A empresa é uma das que apostaram alto nas concessões do governo federal nos últimos anos e venceram concorrências com preços competitivos, contando com aditivos e créditos do BNDES. Quando o governo ficou sem dinheiro, essas alternativas para turbinar o caixa deixaram de existir.

A empresa terminou o último trimestre de 2016 com uma dívida líquida de R$ 3,47 bilhões.

Leia a nota da Triunfo ao mercado:

São Paulo, 6 de fevereiro de 2017 – A Triunfo Participações e Investimentos S.A. (¿Companhia¿), mantendo suas boas práticas de transparência e equidade de informações, informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que pretende elaborar um plano de melhoria de sua estrutura de capital. Para tanto, a Companhia, em conjunto com assessores financeiros e legais contratados, avalia a possibilidade de alienar ativos a serem selecionados por sua Administração e utilizar eventuais recursos advindos da venda para reduzir seu o endividamento e de suas controladas. Até a presente data, a Administração da Companhia não decidiu quais ativos poderão ser objeto de alienação, nem tampouco identificou ou iniciou tratativas com nenhum potencial interessado. A Companhia manterá o mercado informado a respeito da matéria tratada neste Comunicado ao Mercado.

Fonte: Clicrbs

Das 2.230 TEU-Containerschiff Aliança Ipanema wird im Cabotage-Dienst der Aliança zwischen brasilianischen Häfen eingesetzt. Dieser Dienst darf nur von brasilianischen Reedereien und Schiffen unter brasilianischer Flagge abgewickelt werden darf.

The 2,230 TEU container ship Aliança Ipanema is deployed in Aliança’s cabotage service between Brazilian ports. This service may only be operated by Brazilian shipping companies and vessels under the Brazilian flag.

Cabotagem da Aliança Navegação e Logística cresce 7% em 2016

Mesmo diante de um cenário recessivo em 2016, a Aliança Navegação e Logística finalizou o ano com um crescimento de 7% na cabotagem e 210 mil contêineres movimentados, o que significa 15 mil a mais que em 2015.

Segundo Marcus Voloch, gerente geral de Mercosul e Cabotagem da Aliança, os setores que mais cresceram foram os de alimentos, químicos e resinas, produtos de limpeza, papelaria, embalagens e material de construção. Um dos destaques foi a ampliação da oferta de serviços no estado do Pará, a partir de investimentos realizados em Vila do Conde, que conta atualmente com uma escala semanal. “Naturalmente, cada um desses segmentos tem suas demandas e necessidades específicas, exigindo atendimento e níveis de serviço personalizados”, destaca.

Cerca de 70% de todo o volume transportado pela Aliança é na modalidade “porta”, ou seja, a empresa gerencia o fluxo de transporte desde a fábrica do embarcador até a entrega ao destinatário final. O índice de pontualidade nessas entregas e coletas supera os 95% na média nacional, segundo a empresa.

“Ao longo do ano, deixamos de repassar alguns aumentos de custos para adequar os valores dos fretes ao cenário de crise. Esperamos que haja uma retomada do crescimento em 2017 para que possamos equilibrar nossas margens, garantindo a prestação de um serviço de qualidade imbatível”, afirma Voloch.

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Secex do MDIC implementa medidas de redução de custos nas operações de comércio exterior

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) publicou na edição desta terça-feira (7) do Diário Oficial da União a Portaria da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) nº 10/17, que consolida medidas de simplificação administrativa com significativos benefícios e reduções de custos nas operações para exportadores e importadores brasileiros, levantadas no âmbito do Grupo de Trabalho de Simplificação Administrativa (GTSA).

O GTSA, instituído pela Portaria nº 234, de 16 de setembro de 2016, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), tem o objetivo de propor alterações nas normas e procedimentos do comércio exterior brasileiro, buscando relacionar ações de aperfeiçoamento nos processos e normativos concebidos e executados exclusivamente pelo MDIC e por suas entidades supervisionada e vinculadas. Como resultado desse trabalho, foram identificadas diversas medidas de simplificação administrativa possíveis de serem concluídas para o ano de 2017.

Uma das medidas de simplificação diz respeito às exportações em consignação. A flexibilização agora realizada consiste em permitir que a efetivação da venda da mercadoria exportada em consignação ou seu retorno ao país possa acontecer em prazo superior aos atuais 720 dias, independentemente de manifestação da SECEX. Assim, haverá um prazo mais adequado para que se concretize as exportações dos produtos enviados nesta modalidade, beneficiando as vendas externas brasileiras.

Suíça e Noruega

Tem destaque, também, a entrada do Brasil no novo sistema da Suíça e Noruega para obtenção do Sistema Geral de Preferências, em 1º de janeiro de 2017. A alteração se traduz na dispensa da necessidade de emissão de “Form A” para obtenção de tratamento preferencial pelas mercadorias brasileiras.

O sistema de comprovação de origem das mercadorias a serem exportadas para esses dois países foi substituído pelo sistema de autocertificação de mercadorias, efetuada pelos próprios exportadores utilizando uma Declaração de Origem em substituição ao “Form A”, após terem sido cadastrados no novo sistema REX System (Registered Exporter system). Destaca-se que o registro no sistema não implicará em nenhum custo financeiro para o exportador.

Na área de importação, uma das ações de simplificação foi a retirada da necessidade de consularização de documentos necessários para instrução do Licenciamento de Importação, o que reduzirá significativamente a burocracia e os custos para apresentação destes no curso do processo.

Além disso, foram racionalizados alguns procedimentos de forma a eliminar sobreposição de controles, por meio da dispensa de fiscalização, pela Secex, das importações e exportações realizadas por pessoas físicas, controladas agora somente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

No mercado audiovisual, a importação de máquinas e suas partes e peças para indústria cinematográfica, audiovisual e de radiodifusão agora é realizada por meio de consulta pública, garantindo assim maior transparência no processo e eficiência na operação. A medida também implica a redução de custos com emissão de atestados e maior validade do resultado da apuração de produção nacional, de 120 para 180 dias.

(*) Com informações do MDIC

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Após seis anos de déficits elevados, o Brasil volta a ter superávit no comércio com a África

Em 2016, o Brasil registrou um superávit de US$ 3,231 bilhões no intercâmbio comercial com os países africanos, interrompendo um ciclo de seis anos de deficits expressivos nas trocas com o continente. O saldo foi o resultado de exportações no total de US$ 7,832 bilhões e importações no montante de US$ 4,601 bilhões.

O superávit foi alcançado graças a uma fortíssima redução (-47,5%) nas importações de produtos africanos, num ano em que as vendas brasileiras para os países africanos também se reduziram, mas em um rítmo bem menos acelerado, de 4,51%, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Entre 2010 e 2016, o fluxo de comércio Brasil-África gerou para os africanos um saldo de US$ 21,580 bilhões, devido principalmente às importações de petróleo junto à Nigéria. Com a queda desses embarques e à contração dos preços internacionais da commodity, as receitas obtidas pelos países africanos decresceram de forma acelerada. Assim, o saldo que atingiu o ápice em 2014 ao somar US$ 7,359 bilhões caiu para US$ 562 milhões em 2015 e transformou-se em superávit brasileiro no ano passado.

Em 2016, a África foi o destino final de 4,5% de todo o volume exportado pelo Brasil enquanto os países do continente tiveram uma participação de 3,34% nas importações globais brasileiras.

No período, a pauta exportadora brasileira foi liderada pelos produtos manufaturados, com uma participação de 40,9% e um total de US$ 32 bilhões, com uma queda de 2,7% comparativamente com o ano anterior. Os produtos básicos geraram uma receita de US$ 2,27 bilhões, inferior em 24,5% ao volume embarcado em 2015 e participação de 28,9% nas exportações. Por outro lado, os bens semimanufaturados responderam por 29,9% do volume embarcado e com uma alta de 24,3% totalizaram US$ 2,35 bilhões.

As commodities agrícolas lideraram a pauta exportadora brasileira para os países africanos, com destaque para o açúcar de cana, com uma fatia de 26% das exportações e receita no total de US$ 2,02 bilhões (alta de 35% comparativamente com 2015). A seguir vieram açúcar de cana refinado (US$ 966 milhões e participação de 12% nas exportações), carne bovina (US$ 638 milhões, correspondentes a 8,2% do volume exportado) e carne de frango (embarques no montante de US$ 464 milhões e participação de 5,9%).

Do lado africano, mesmo em forte queda, o petróleo foi o principal item exportado para o Brasil, respondendo por 36% do volume total e gerando uma receita no valor de US$ 1,66 bilhão. Outros destaques da pauta foram as naftas (US$ 1,11 bilhão e fatia de 24% nas exportações), adubos fertilizantes (US$ 369 mihões e participação de 8,0%) e gás natural (receita no total de US$ 300 milhões e participação de 6,5%).

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Complexo do Pecém busca ser referência e gerar mais vagas

Inserido na rota internacional do comércio e tendo como base atividades industriais, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) passa por um momento de desafios. De acordo com o presidente da Associação das Empresas do Cipp (Aecipp), Ricardo Parente, a perspectiva é de crescimento para 2017, mesmo com o País enfrentando um ano de crise e de cortes nos recursos estaduais e federais. “A tendência é realmente continuar essa evolução. Nós temos um olhar de ser um complexo de referência. Hoje geramos 13 mil empregos diretos e cerca de 40 mil indiretos. E podemos gerar ainda mais”, completa.

Para Mário Lima, presidente da Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE), há a previsão de expansão em 15 hectares do setor 2, com R$ 15 milhões em investimentos e a instalação de mais três empresas de produção de granito.

“A expectativa para 2017 é de crescimento na movimentação de matérias-primas e produtos acabados. Neste ano, nós queremos operacionalizar cerca de 16 milhões de toneladas. Em 2016, foram 5,6 milhões. Este crescimento só é possível graças a siderúrgica”, afirma. Segundo acrescenta, um dos pontos a serem enfrentados é a questão burocrática na conclusão de projetos.

Infraestrutura

“O desafio é fazer as obras de infraestrutura. Nós precisamos de agilidade, obedecendo às etapas, mas o regime de burocracia atrapalha a execução disso”, ressalta Mário Lima. Em relação à crise econômica, Lima diz que não houve impacto considerável na ZPE. Para ele, a instabilidade política do País, por outro lado, afetou os investimentos por conta dos atrasos dos cronogramas e na liberação de recursos.

Questão hídrica

Já Ricardo Parente cita como um dos desafios a questão hídrica. De acordo com ele, com a estiagem, a ideia foi desenvolver ações independentes e em conjunto com o governo. “Nós estamos buscando alternativas, como o reúso interno de água e em parceria com o governo a perfuração de poços artesianos e projeto de dessalinização”, afirma. De acordo com Parente, as indústrias estão trabalhando mais conscientes em relação ao uso da água e dos recursos naturais. “Existe uma preocupação com o meio ambiente. As empresas associadas desenvolvem ações de educação ambiental, além da questão da coleta e tratamento de esgoto e dos resíduos”, conta.

Outra preocupação das empresas instaladas no Cipp diz respeito à ocupação irregular e à segurança patrimonial. “No nosso plano de ação consta melhorar a estrutura de segurança no Complexo. É uma questão de grande relevância”. Um dos comitês instalados pela Aecipp tem o objetivo de melhorar esse quesito, combatendo a violência na região, por exemplo.

Educação

A Associação das Empresas do Complexo criou um fórum de recursos humanos em conjunto com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Instituto Federal do Ceará (IFCE) para ofertar vagas de treinamento e capacitação profissional para os trabalhadores do Complexo do Pecém.

“Nós lançamos recentemente o Programa de Jovens Aprendizes com o intuito de atender a demanda existente no Complexo. A qualificação da mão de obra é importante pois aumenta a qualidade das vagas”, diz Ricardo Parente.

De acordo com ele, a Associação realizou um mapeamento das necessidades das empresas. O estudo foi entregue ao Senai e ao IFCE com os quais foram firmados vários convênios de cooperação técnica. Para 2017, a Aecipp espera contar com diversos cursos consolidados.

Mais investimentos

Tendo o Porto do Pecém como porta de entrada para o fortalecimento dos negócios, o Complexo Industrial demanda ainda mais de investimentos em infraestrutura. Em 2016, o porto teve aumento de 31% na movimentação de cargas em comparação ao ano anterior.

“O porto é uma das grandes atratividades do Cipp e é extremamente importante pela competitividade e localização”, reitera Ricardo Parente.

Ele cita também como exemplos a ampliação da infraestrutura de logística e de telecomunicações. “Nós temos a missão de promover a articulação com órgãos governamentais e entidades para a realização de projetos com ênfase no abastecimento de água e energia, em melhores condições das rodovias e ferrovias e na garantia de estrutura eficiente de telecomunicação”, finaliza o presidente da Aecipp.

Cenários

“A qualificação da mão de obra é importante para o Cipp pois aumenta a qualidade dos postos de trabalho”

Ricardo Parente – presidente da Aecipp

Fonte: Diário do Nordeste (CE)/Hugo Renan do Nascimento

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Dezesseis fatos e dados da relação Brasil-EUA, segundo levantamento da Amcham Brasil

Maior Câmara Americana, entre 114 existentes fora dos Estados Unidos, a Amcham desenvolve, há 97 anos, a aproximação da relação bilateral Brasil-EUA, acompanhando e trabalhando as pautas que envolvem essa agenda.

Levantamento recente da Amcham, aponta 16 fatos econômicos e políticos, e também dados.

Confira a lista completa abaixo, e também matéria completa com comentários da CEO Deborah Vieitas com perspectivas sobre a relação bilateral.

1) O Brasil passou por um processo recente de mudança de Governo. Os EUA passam a ter um novo Governo em 20/01 . É um momento propício para retomada de assuntos importantes para as relações políticas e econômicas entre os dois países

2) O Brasil é um parceiro histórico dos EUA e sempre foram aliados na configuração da geopolítica mundial

3) As relações econômicas, comerciais e empresariais sempre evoluíram independente de questões de conjuntura política

4) A parceria econômica entre Brasil e Estados Unidos deve ser entendida como um “jogo” de soma positiva para ambos os lados. Os dados de fluxos de investimentos diretos, a importância e qualidade da pauta comercial e, a perspectiva de indicadores positivos para os dois países em potenciais acordos, exemplificam isso

5) De acordo com dados do Banco Central, os Estados Unidos continuam a ser o país com maior volume de Investimento Externo Direto (IED) no Brasil, com estoque no valor de US$ 116 bilhões, até 2013 (último dado disponível)

6) Em 2014, o BACEN estimou que teriam ingressado no Brasil aproximadamente US$ 8,5 bilhões de Investimentos Estrangeiros Diretos provenientes dos EUA

7) O Brasil é o maior destino de investimentos dos EUA na América do Sul.

8) As subsidiárias de empresas brasileiras exportam, a partir dos EUA, cerca de US$ 5,6 bilhões em produtos e serviços para outros países

9) Mais de 7 mil empresas brasileiras exportam produtos e serviços para os EUA (Fonte: Secex)

10) Principais itens da pauta de exportações do Brasil para os EUA em 2016 (por ordem decrescente de valores): Máquinas mecânicas; Aviões; Ferro e Aço; Combustíveis; e Café

11) O Brasil ocupa a 17ª posição mundial no ranking geral de importações dos EUA, com US$ 28 bilhões, representando 1,2% do total

12) O fluxo de investimentos diretos dos EUA no Brasil cresceram a uma taxa anual média de 7,67% entre 2010 e 2016 (até nov)

13) O fluxo de investimentos diretos do Brasil nos EUA cresceu a uma taxa média anual de 6,5% entre 2010 e 2016 (até nov)

14) O crescimento dos ativos brasileiros nos Estados Unidos foi de 221% entre 2007 e 2012

15) Os ativos norte-americanos no Brasil tiveram um crescimento de 37%, atingindo US$ 283 bilhões em 2012

16) Destaque para o fato de que o valor investido pelos Estados Unidos no Brasil representa 53% do total de ativos do país na América do Sul em 2012

Com informações da Amcham

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Fitch diz que 2017 será ano decisivo para a CSN

A agência de classificação de risco Fitch divulgou relatório nesta sexta­feira indicando que 2017 deve ser um ano decisivo para a CSN. “A empresa enfrenta desafios importantes em relação ao refinanciamento da dívida de curto prazo e com a venda de ativos”, afirma a análise.

“Junto com as expectativas de melhorar os fundamentos dos preços do minério de ferro, a capacidade da CSN de aumentar os volumes de vendas de aço como planejado e sustentar aumentos nos preços locais do aço serão fundamentais para permitir uma recuperação do fluxo de caixa.”

Segundo a diretora da Fitch Debora Jalles, uma falha em refinanciar no primeiro semestre deste ano “grande parte” dos R$ 7,9 bilhões em dívidas com bancos locais, que têm pagamento previsto para 2018, deve levar a um corte da nota para “CCC”.

O sucesso na venda de ativos na faixa de R$ 8 bilhões, por outro lado, levaria a uma melhora nos índices de alavancagem, “permitindo potencialmente à CSN refinanciar durante 2018 suas emissões de títulos com vencimento em 2019 e 2020”.

O cenário de base da Fitch estima que a alavancagem líquida da CSN esteja em torno de 8,2 vezes em 2017 num cenário de preço do minério de ferro a US$ 45 por tonelada.
No caso dos preços do minério permanecerem entre US$ 50 e US$ 60 a tonelada, a alavancagem poderia recuar para um intervalo entre 5,1 vezes e 6,9 vezes.

Nos mesmos cenários anteriores, acrescentando a venda de R$ 8 bilhões em ativos, a alavancagem cairia, respectivamente, para 5,6 vezes e para um intervalo entre 4,7 vezes e 3,4 vezes, completa a agência.

Fonte: Valor Econômico/Rodrigo Rocha

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Caminhoneiros vão se reunir com governo de MT e indústria para discutir frete

Representantes de caminhoneiros de Mato Grosso vão se reunir, na segunda ou terça-feira da semana que vem, com o governo do Estado, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a Associação dos Produtores de Milho e Soja de MT (Aprosoja-MT) para discutir as questões relativas ao frete para o transporte da safra 2016/17, que está em início de colheita.

O encontro foi definido em reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira, 18, entre líderes do Movimento dos Transportadores de Grãos (MTG), de parlamentares, do governo e da agroindústria, para tentar buscar soluções principalmente para o preço do frete no Estado, comentou, em áudio no WhatsApp, Gilson Baitaca, um dos representantes do MTG. “A nova reunião servirá para definirmos as políticas para o transporte no Estado e não só a tabela mínima de fretes”, comentou. “A ideia também é discutir fiscalização sobre empresas de transporte, vale-pedágio, cota-frete, entre outros assuntos.”

Em razão da reunião marcada para esta quarta, caminhoneiros decidiram suspender temporariamente os bloqueios em rodovias de Mato Grosso, iniciados na sexta-feira (13), em favor de uma tabela de preços mínimos do frete. A Polícia Rodoviária Federal relatou, durante o dia, a “liberação total dos oito pontos interditados pelos caminhoneiros transportadores de grãos, nas rodovias do Estado”, fato também confirmado pela concessionária Rota do Oeste.

A PRF, no entanto, informou que há bloqueios em rodovias do Rio Grande do Sul. A categoria defende o projeto de lei (PL) 528/2015, de autoria do deputado Assis do Couto (PT-PR), que cria uma política de preços mínimos do transporte rodoviário de cargas, e que está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

Fonte: O Povo (CE)

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À espera de um impulso

Mercado de sistemas de propulsão segue competitivo e com grande concorrência de preços
• Fornecedores de sistemas de propulsão sentiram com mais força o agravamento da crise econômica e a retração da economia no ano passado. Para algumas empresas 2016 se manteve aquecido devido a contratos já fechados em anos anteriores. As principais oportunidades continuam em embarcações para navegação interior e apoio portuário. Ainda sem muitas expectativas por demandas no apoio offshore, o mercado foca em embarcações de menor porte, principalmente para região Norte. O momento é de mercados competitivos e grande concorrência de preços e as vendas para América do Sul são isoladas e mesmo assim também muito disputadas.

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Ministério aprova plano de investimento da Libra Terminais

O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MPTAC) aprovou o plano de investimento da Libra Terminais no Porto de Santos. No total, serão investidos R$ 776,3 milhões em obras civis e compra de equipamentos. Deste valor, R$ 400 milhões serão captados através de debêntures.

Em setembro de 2015, o Governo Federal autorizou a renovação antecipada dos contratos de arrendamento do Grupo Libra no Porto. Assim, a empresa poderá movimentar cargas no cais santista até 2035. Mas, como contrapartida, além dos investimentos, a extinta Secretaria de Portos (SEP) determinou a negociação da dívida que a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) cobra há 18 anos. A estimativa é de que ela ultrapasse R$ 1 bilhão.

A partir da autorização do governo, o Grupo Libra apresentou o cronograma dos investimentos previstos no cais santista. Após análise, o material foi aprovado pela pasta que comanda os portos atualmente.

Os R$ 776,3 milhões em investimentos serão divididos. A maior fatia será aplicada em obras civis, que devem custar R$ 560,9 milhões. O Grupo Libra também pretende adquirir equipamentos, que custarão R$ 130 milhões. Outros R$ 72,5 milhões serão investidos em serviços e R$ 12,9 milhões em instalações elétricas.

Para viabilizar esses investimentos, será necessário recorrer à debêntures, que devem captar R$ 400 milhões.

Intervenções

O plano prevê a unificação dos três contratos de arrendamento que a empresa explora no cais santista – o dos terminais T-33, T-35 e T-37. Assim, a Libra está autorizada a integrar as três áreas, que hoje operam separadamente, e construir um novo cais.

Atualmente, a capacidade de movimentação de cargas do terminal é de 900 mil TEU (unidade que equivale a um contêiner de 20 pés) ao ano. Com a nova configuração, a empresa espera elevar essa movimentação para 1,8 milhão de TEU.

Esse crescimento ocorrerá com a unificação das três áreas, que hoje estão dividas e cortadas pela linha férrea que atende a empresa e as instalações de grãos no Corredor de Exportação (ao lado do T-37). Os ramais ferroviários serão retirados com as obras do novo trecho da Avenida Perimetral da Margem Direita (Santos), na Ponta da Praia, cujas intervenções deverão ter início nos próximos meses.

Essa nova disposição possibilitará que o cais do terminal passe dos atuais 1.085 metros para os 1.312 metros, ampliando o local onde os navios podem ficar atracados. A área total do terminal unificado passará a ser de 200 mil metros quadrados.

Dívida

A negociação da dívida que é atribuída à Libra Terminais deve ser concluída em março de 2018, quando completará dois anos da desistência de ações judiciais sobre o assunto. Este é o pontapé inicial dos trabalhos, que são de responsabilidade do Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá. O órgão irá definir os valores a serem pagos pela operadora portuária à Docas.

A disputa se arrasta desde 1998. Ela começou logo após o arrendamento da área do Terminal 35, na Ponta da Praia, quando a Libra contestou as faturas da Docas. A alegação era de que a área recebida era menor do que a prevista no edital. Além disso, a linha férrea não havia sido removida do meio do terreno e faltava profundidade nos berços de atracação.

Calculado o valor do passivo, a operadora portuária terá o prazo máximo de cinco anos para quitá-lo.

A arbitragem é uma forma alternativa, prevista em lei, para acabar com conflitos sem utilizar o Poder Judiciário. A sentença arbitral tem o mesmo efeito da convencional, mas o processo é considerado mais rápido, levando até dois anos.

Fonte: Tribuna online/FERNANDA BALBINO