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Minério de ferro salta 5% na China com máxima de 3 anos do aço

Os contratos futuros do minério de ferro negociados na China subiram mais de 5 por cento nesta quarta-feira, com os preços do aço avançando para o seu maior valor em mais de três anos, diante de expectativas de demanda firme.

Operadores comentaram que Pequim deve incentivar investimentos em infraestrutura e que as vendas de imóveis estão crescentes.

O mercado de minério de ferro teve nesta semana uma forte recuperação. Os contratos futuros do aço na China sustentam os preços.

“Continuamos a acreditar nos investimentos da China em infraestrutura em 2017 para impulsionar o crescimento, com os líderes se preparando para as eleições em novembro”, afirmou analista do Commonwealth Bank of Austrália Vivek Dhar em nota.

O vergalhão mais ativo da Bolsa de Futuros de Xangai subiu para 3.692 iuanes (534 dólares) por tonelada, seu maior valor desde fevereiro de 2014. O contrato fechou em alta de 1,6 por cento a 3.641 iuanes.

O minério de ferro na Bolsa de Mercadorias de Dalian subiu 5,5 por cento para terminar a 724,50 iuanes a tonelada, depois de ter tido um pico de duas semanas de 730,50 iuanes mais cedo.

Fonte: Reuters

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Goianos assinam acordo com empresa árabe para construção de indústria bélica em Anápolis

A empresa goiana Delfire Industria e Comércio de Extintores, com sede no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), firmou nesta quinta-feira (06), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, acordo com a Caracal International LLC, que tem como CEO Hamad Al Almeri, para a instalação de uma planta industrial dessa empresa no estado. A unidade é voltada para a produção de armamentos e munições exclusivas para forças de segurança pública do Brasil e com atenção voltada para o mercado da América Latina.

A iniciativa tem o apoio do governo de Goiás, que foi representado na cerimônia de assinatura de memorando de entendimento entre as duas empresas pelo secretário de Desenvolvimento Econômico (SED), Luis Maronezzi, e pelo superintendente de Ações e Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), delegado federal Emmanuel Henrique. A previsão é de que sejam gerados com a consolidação do projeto cerca de 1.250 empregos diretos e indiretos.

Inicialmente estava prevista participação do vice-governador José Eliton na assinatura do acordo, mas ele não pôde viajar aos Emirados Árabes Unidos em face do atentado que sofreu no dia 28 de setembro, em Itumbiara. De acordo com o memorando de entendimento, as duas empresas se comprometem a trabalhar no sentido de viabilizar a instalação de uma indústria da Caracal no Brasil, buscando a aprovação inicial do governo brasileiro para a fabricação de armamentos. Se comprometem, também, a construir um plano de viabilidade para o empreendimento. As partes irão, ainda, elaborar um projeto para o início das atividades da indústria, primeiramente para montagem de peças e avançando para a fabricação de armas.

Para o empresário Augusto de Jesus Delgado Júnior, a assinatura do memorando de intenções com a Caracal, indústria bélica de ponta, que emprega alta tecnologia na fabricação de armas, representa uma quebra de paradigmas, por ser a primeira indústria bélica a ser instalada no país. Segundo ele, assim como o governador Marconi Perillo, iniciou em 2004 as negociações para a instalação da indústria automotiva no estado, este é um segundo passo na quebra de paradigmas. Conforme acentua, a Caracal Brasil foi planejada para entrar em funcionamento em aproximadamente 12 meses, a partir deste acordo.

Unidade em Anápolis

Os estudos preliminares para a instalação de uma planta da Caracal no estado de Goiás adiantam que a unidade deve ser sediada no município de Anápolis, onde se localiza a maior plataforma logística e de infraestrutura voltada ao transporte e exportação da região Centro-Oeste do país. “Viemos aqui exatamente discutir detalhes desse empreendimento, se inicialmente importaríamos os produtos acabados ou se já faríamos a importação em sistema CKD (Complete Knock-Down) para montarmos as armas no Brasil”, destaca Augusto Delgado.

A partir desse compromisso, serão providenciados os documentos, contratos e licenças para regulamentar o acordo nos próximos meses, com a vinda dos dirigentes da Caracal a Goiás. Para o empresário Paulo Humberto, a vinda da maior fabricante de armas de calibres especiais dos Emirados Árabes para o Brasil, particularmente para Goiás, representa uma inovação para o estado. A planta, segundo o empresário, é a que detém a maior tecnologia para armas de ponta em todo o mundo.

Atualmente, a Caracal tem como chefe de Operações o engenheiro mundial de armas, Robert Rich, que desenvolveu produtos bélicos para as alemãs Heckler & Koch GmbH (H & K) e SIG Sauer GmbH & Co.KG, entre outras. “Ele é um gênio do desenvolvimento de armamentos e não há hoje nenhuma tecnologia, sustentabilidade e resistência igual à oferecida pela Caracal”, afirma Paulo Humberto. A indústria produz uma linha de armas especiais que inclui fuzis, snipers, pistolas, metralhadoras semiautomáticas, carabinas automáticas, entre outros. Produz também munição e acessórios para armas.

Do Mais Goiás

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Coreia do Sul: Hanjin Shipping declara bancarrota

A Hanjin Shipping, maior companhia de navegação da Coreia do Sul, declarou bancarrota. O anúncio foi feito esta sexta-feira. A empresa que chegou a sétima maior do setor a nível mundial vai agora tentar avançar com a liquidação total dos ativos para conseguir compensar alguns dos credores.

Em agosto do ano passado, os próprios credores rejeitaram resgatar o grupo sul-coreano que tinha uma dívida de 5 mil milhões de euros.
Nesta altura há barcos da Hanjin Shipping ancorados em portos de todo o mundo à espera de ser vendidos.

Fonte: Euronews

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Frete marítimo de contêiner tem preço divulgado na internet

Os fretes marítimos de contêiner podem ter seus preços consultados na internet por qualquer pessoa, sem qualquer tipo de cadastro.

Mandar um contêiner cheio de 20 pés do Porto de Roterdã, Holanda, o mais importante da Europa, para Santos, hoje sairia US$ 162 (cerca de R$ 495). Já de Xangai (China) para o principal porto do Brasil, o valor desse mesmo tipo de contêiner ficaria em US$ 1,6 mil (cerca de R$ 5,8 mil).

As informações sobre os valores dos fretes foram disponibilizadas pela Gurucargo.com, uma start-up que compara preços de fretes marítimos entre várias empresas, semelhante ao Decolar.com para passagens aéreas, mas que até agora fazia o trabalho em plataforma fechada.

Somente quem era cadastrado pela companhia e tinha sua identidade validada recebia a informação sobre as melhores tarifas para fazer o transporte. Os proprietários da empresa, que tem sede no Uruguai, decidiram abrir as pesquisa para qualquer pessoa, mesmo sem nenhum tipo de cadastro no site. A empresa opera no Brasil novembro.

Na pesquisa, é possível consultar por tipo de contêiner (20 ou 40 pés) e ainda o preço se o cliente quer enviar uma carga num contêiner compartilhado. Nessa opção, é necessário digitar peso e dimensão do material. A plataforma informa na consulta aberta o prazo estimado para a entrega da mercadoria. Para os clientes que se registram, são oferecidos outros serviços.

Os preços informados podem ser os que a Gurucargo negocia com as transportadoras ou os valores que grandes companhias de navegação estão ofertando naquele dia. Essas companhias podem ser contratadas diretamente, sem a necessidade de passar pela plataforma.

Para os importadores, há opções de frete dos principais portos do mundo para os maiores terminais portuários do país. Mas o site dá poucas opções para quem quer exportar do Brasil. De Santos, por exemplo, só havia a opção de enviar de enviar contêiner para o porto mexicano de Vera Cruz.

PREÇO

Os valores do frete são uma dor de cabeça para empresas que precisam importar ou exportar por serem mundialmente tratados como segredo entre as companhias que fazem o transporte, que também não deixam claro todos os custos incluídos.

Andres Israel, um dos sócios da companhia, diz que ela passa a ser a primeira plataforma aberta no mundo para esse tipo de consulta e que o acesso democrático às tarifas de frete marítimo pode impactar na economia de todo o sistema de comércio.

“Qualquer importador ou exportador que esteja negociando suas cargas internacionais vai poder conhecer em tempo real se está pagando o preço justo ou não”, disse Israel.

Para o sócio da companhia, o mercado de frete vai aos poucos assimilar que o futuro da indústria está na informação transparente: “Assim como aos poucos os taxistas vão entendendo que modelos como o Uber são o futuro do transporte, nós pensamos que nosso mercado vai entender que a empresa é o futuro das cargas internacionais”.

Fonte: Aqui notícias

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Comércio exterior deve ter crescimento tímido em 2017, projeta Maersk

As importações da Maersk no Brasil devem crescer menos de 1% em 2017 e as exportações devem ficar no mesmo patamar de 2016 caso o dólar permaneça na faixa de R$ 3, aponta o relatório comercial do quarto trimestre de 2016 da companhia. A empresa dinamarquesa observa que o Brasil apresenta sinais de recuperação lenta e lista entre os desafios o aumento dos custos dos armadores, a necessidade de reabastecimento de contêineres vazios e a alta do preço do bunker.

No quarto trimestre, as exportações recuaram na comparação com o mesmo período de 2015, enquanto as importações cresceram em praticamente todas categorias, porém abaixo dos níveis de 2012 a 2014. A Maersk ressalta que as importações vêm de uma base de comparação muito baixa em relação aos patamares históricos, considerando que o Brasil era um exportador líquido até o primeiro trimestre de 2016, quando as importações travaram e tornou-se um exportador líquido no segundo trimestre. Já o declínio das exportações é parcialmente explicado pela base de comparação elevada.

O relatório alerta para dificuldade dos exportadores porque não há contêineres vazios na costa e o espaço nos navios é limitado. “Com a queda que o mercado sofreu na importação, principalmente da Ásia, a disponibilidade de equipamento (contêineres) foi muito fraca. E a costa e o volume não são suficientes para suprir o nível de exportação que temos”, observa Nestor Amador, diretor comercial da Maersk Line para a Costa Leste da América do Sul.

As exportações de cargas refrigeradas sofreram a maior queda, recuando 11% no quarto trimestre contra 1,7% das cargas secas. As Elas tiveram baixas em todas as principais regiões: Europa (-7,6%), Ásia (-6,5%), África (-11,7%) e Oriente Médio (-12%), com destaque para carne bovina, peixes, frutas e vegetais, carne de frango e outras carnes, que recuaram, respectivamente, 24%, 5,9%, 3,8% e 8,8% no quarto trimestre na comparação ano a ano.

Em dezembro, a Maersk revelou que tinha chegado a acordo com o Grupo Oetker para a aquisição da Hamburg Sud, que depende de aprovações regulatórias na União Europeia, nos Estados Unidos, , Brasil e Argentina. A aquisição irá oferecer vantagens uma vez que as redes dos dois armadores se complementam. O diretor de Trade e Marketing da Maersk Line na Costa Leste da América do Sul, João Momesso, destaca que a aquisição vai fortalecer a Maersk, que ficará mais forte nas rotas Leste-Oeste e Norte-Sul. A expectativa é que os órgãos regulatórios se posicionem somente em 2018.

Momesso também destaca que o Brasil tem a ganhar com a busca de novos acordos de comércio exterior, mas ainda está muito atrás de países como o México. “Temos visto de maneira positiva que os países trouxeram para pauta conversa sobre acordos bilaterais e multilaterais”, observa. Segundo Momesso, o Brasil como um todo precisa trabalhar em novos acordos. Ele acredita que o governo brasileiro parece estar tentando avançar nessa pauta individualmente e via Mercosul.

Por Danilo Oliveira

China Qingdao Port Container Terminal,The world's most efficient loading and unloading pier, with more than 130 countries and regions in the global trade

Brasil tem queda na corrente de comércio com 9 entre seus 10 maiores parceiros comerciais

A corrente de comércio do Brasil (exportações+importações) com os dez principais parceiros comerciais apresentou em 2016 quedas expressivas em relação a todos eles, exceto a Bélgica, o único desses países que teve um fluxo de comércio com o Brasil em 2016 superior ao que foi registrado em 2015.

A maior queda aconteceu exatamente com a China, o maior parceiro comercial do Brasil, com um recuo de quase US$ 8 bilhões, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Em 2016, o Brasil exportou para a China mercadorias no total de US$ 35 bilhões e importou bens no montante de US$ 23 bilhões, tendo obtido um superávit de US$ 12 bilhões, com uma corrente de comércio no total de US$ 58 bilhões. Em 21015, as exportações somaram US$ 35,6 bilhões e as importações atingiram a cifra de US$ 30,7 bilhões e o fluxo de comércio somou US$ 66 bilhões.

Em relação aos Estados Unidos, a queda na corrente de comércio foi menos acentuada mas ainda assim relevante. Em 2016, os dois países trocaram mercadorias no valor total de US$ 47 bilhões (exportações de US$ 21 bilhões e importações de US$ 24 bilhões), contra US$ 50 bilhões em 2015 (exportações no total de US$ 24 bilhões e importações no montante de US$ 26 bilhões).

Quedas igualmente importantes foram registradas no fluxo de comércio entre o Brasil e a Argentina, Países Baixos, Alemanha, Japão, Chile, México e Itália.

A Belgica, décimo principal parceiro comercial do Brasil, foi o único país a registrar um aumento na corrente de comércio bilateral. Ano passado, Brasil e Bélgica trocaram mercadorias no total de US$ 4,719 bilhões, contra um fluxo de comércio de US$ 4,612 bilhões registrado em 2015.

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O Ministério Público do Rio entrou com uma ação civil pública contra três gigantes dos combustíveis: BR Distribuidora, Ipiranga e Esso/Shell. No processo, o órgão pede a cassação do registro destas empresas em todo o estado do Rio por fraude. As distribuidoras foram envolvidas num escândalo em novembro de 2016, quando a Agência Nacional do Petróleo identificou 16 milhões de litros de etanol batizado com metanol em postos na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Até o momento ninguém foi punido pela ANP. No documento, o MP afirma que as empresas vendiam álcool adulterado com metanol, produto proibido no Brasil. No documento, o procurador Alberto Flores Camargo afirma que houve perigo de dano para a ordem econômica e social. O metanol é altamente tóxico, e pode causar danos à saúde. Camargo também pede ainda que o estado “não mais conceda ou renove benefícios fiscais ou financeiros” às empresas. Fonte: Veja

O Ministério Público do Rio entrou com uma ação civil pública contra três gigantes dos combustíveis: BR Distribuidora, Ipiranga e Esso/Shell. No processo, o órgão pede a cassação do registro destas empresas em todo o estado do Rio por fraude.

As distribuidoras foram envolvidas num escândalo em novembro de 2016, quando a Agência Nacional do Petróleo identificou 16 milhões de litros de etanol batizado com metanol em postos na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Até o momento ninguém foi punido pela ANP.

No documento, o MP afirma que as empresas vendiam álcool adulterado com metanol, produto proibido no Brasil. No documento, o procurador Alberto Flores Camargo afirma que houve perigo de dano para a ordem econômica e social. O metanol é altamente tóxico, e pode causar danos à saúde.

Camargo também pede ainda que o estado “não mais conceda ou renove benefícios fiscais ou financeiros” às empresas.

Fonte: Veja

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Exportações e importações da China avançam bem mais que o previsto em janeiro

As exportações da China medidas em dólares subiram bem mais que o esperado em janeiro, revertendo a queda do mês anterior, num possível sinal de recuperação da demanda externa por bens da segunda maior economia do mundo.
Na comparação anual, as exportações chinesas avançaram 7,9% em janeiro, segundo dados publicados pela Administração Geral de Alfândega do país. Em dezembro, os embarques externos da China haviam mostrado redução de 6,1%.

O resultado das exportações em janeiro superou de longe a expectativa de 11 economistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam acréscimo de 3,1%.

Já as importações chinesas saltaram 16,7% no confronto anual de janeiro, após subirem 3,1% em dezembro. A variação também ficou bem acima da projeção do mercado, de alta de 10%.

O superávit comercial da China se ampliou em janeiro, a US$ 51,35 bilhões, de US$ 40,82 bilhões em dezembro, e ultrapassou a previsão dos analistas, que era de saldo positivo de US$ 50 bilhões.

Fonte: Estadão

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CSP bate recorde de embarques de placas no Porto do Pecém, no Ceará

A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) exportou mais de 300 mil toneladas de placas de aço no Porto do Pecém no mês de janeiro. O número equivale à metade de todo o volume exportado em 2016 e o dobro do último mês de dezembro. O recebimento de matérias primas também foi um destaque no mês, superando meio milhão de toneladas.

Em 2016, a CSP iniciou a operação do alto-forno, com a produção das primeiras placas em 20 de junho e o marco de um milhão de toneladas produzidas em 28 de dezembro. O embarque superou a produção em 40%.

Conforme a siderúrgica, o resultado foi devido ao carregamento de dois navios simultâneos. A Companhia espera alcançar a capacidade de produção de três milhões de toneladas de placas de aço neste ano.

“O Ceará construiu um porto com a parte física espetacular. O que faltava era acertar a operação”, comentou o presidente da CSP, Eduardo Parente.

Neste mês de fevereiro, em parceria com a Cearaportos, a CSP espera atingir a marca de um milhão de toneladas de placas de aço exportadas. “Com a melhoria da programação de navios por parte da siderúrgica e a sincronização do transporte terrestre, conseguimos planejar o sistema como um todo. Isso é bom para todo mundo, pois aumenta a produtividade e reduz desperdícios, como a fila de navios, por exemplo”, destacou Danilo Serpa, presidente da Cearaportos.

Movimentação no Porto do Pecém

Das 11.2 milhões de toneladas de cargas movimentadas no Pecém em 2016, 5.6 milhões foram provenientes da siderúrgica. A previsão para 2017 é que a CSP contribua com cerca de 60% de toda a operação do porto.

As placas de aço da CSP já foram exportadas para quatro continentes (Ásia, Europa, Américas e Ásia) e mais de 12 países, como Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos, Indonésia, Itália, Marrocos, México, Reino Unido, República Tcheca, Tailândia, Taiwan e Turquia.

Fonte: G1

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Cidadãos brasileiros residentes nos Estados Unidos devem ter medo de serem deportados?

De acordo com o Embaixador do Brasil em Washington, Sério Amaral, a resposta é não! Para ele, a deportação não deve ser uma preocupação para o país, tampouco para os cerca de 150 mil brasileiros que vivem ilegalmente nos EUA; números que vem aumentando por decorrência da crise econômica que o Brasil enfrenta.

Em entrevista à Folha, Sérgio Amaral disse não acreditar que o propósito do governo americano seja de fiscalizar ou deportar de forma sistemática os ilegais brasileiros, medida que se for cumprida (como anunciada na campanha) deve afetar primeiramente os empregadores de pessoas em situação irregular.

Esse otimismo é reforçado pelo fato do Brasil não ser parte dos problemas abordados por Trump durante a campanha presidencial, já que o país não está atraindo investimentos dos EUA que resultassem numa possível perda de empregos americanos. O embaixador ressaltou ainda o fato de apenas 10% dos imigrantes brasileiros (do total de 1,4 milhão) estarem em situação irregular, o que não os torna alvos de uma política de deportação.

Para os empresários brasileiros que desejam fazer negócios nos EUA, abrir empresa ou mesmo de morar no país, vale reafirmar que as relações comerciais entre os países devem ser mantidas, o que não interfere nos projetos de expansão dos negócios para residentes e empreendedores brasileiros.

(*) Com informações da America Expert