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Hamburg Süd terá escala semanal regular do serviço da Ásia no Porto de Imbituba (SC)

A Hamburg Süd conta a partir de setembro com uma nova escala regular semanal do serviço Ásia 2 no Porto de Imbituba, em Santa Catarina. Atualmente, a escala deste serviço é realizada no Porto de Rio Grande (RS). O primeiro navio do Ásia 2 a escalar Imbituba será o Cap San Juan Voy 729, com previsão de chegada no dia 5 de setembro.

“Esta escala possibilitará uma maior abrangência do nosso serviço da Ásia, oferecendo mais opções operacionais para os exportadores e importadores do norte do Rio Grande do Sul e região sul de Santa Catarina. Mesmo com a saída do Ásia 2 de Rio Grande, a Hamburg Sud continuará atendendo os embarcadores daquele porto semanalmente via serviço Ásia 1”, explica Leonardo Silva, gerente da Hamburg Süd para a região Sul.

Segundo ele, o Porto de Imbituba está localizado em posição estratégica e permitirá que muitos embarcadores analisem seus custos operacionais e identifiquem novas oportunidades de redução de custos.

“Uma das estratégias da Hamburg Süd é prospectar novas rotas e portos que possibilitem alternativas interessantes aos nossos clientes. Hoje, somos o único armador regular de contêiner que escala o porto, com uma linha semanal da cabotagem, serviço que vem conquistando os embarcadores daquela região. Acreditamos no potencial de Imbituba e, por isso, o porto estará sempre em nosso radar”, enfatiza Silva.

Neste momento, a expectativa da companhia é consolidar a escala do serviço Ásia 2 em Imbituba. “Nosso parceiro Santos Brasil (Imbituba) e as autoridades portuárias estão engajados para o sucesso deste serviço. Certamente, ofereceremos a melhor opção para os importadores e exportadores da região”, complementa.

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Abertas inscrições para rodadas de negócios em Miami no setor de utilidades domésticas

Empresas brasileiras do setor de utilidades domésticas, artigos de higiene para o lar, artigos para casa em geral e produtos para animais domésticos com interessem em se consolidar no mercado externo ou expandir seus negócios internacionais já podem se inscrever para participar da rodada de negócios organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e na Efficient Collaborative Retail Marketing (ECRM), nos Estados Unidos, entre os dias 5 e 7 de novembro em Miami, Flórida. As inscrições vão até 28 de setembro.

As empresas devem ter condições de atender às especificidades dos negócios varejistas, ou seja, possuir conhecimento em exportação para o mercado norte-americano. A aprovação das inscritas será feita pela Apex-Brasil com base no perfil das empresas e na quantidade de vagas disponíveis.

O objetivo da ECRM é promover o encontro entre fornecedores e compradores relevantes dos Estados Unidos, de forma a apresentar seus produtos e descobrir novas oportunidades de negócios para a indústria.

(*) Com informações da Apex-Brasil

MDIC publica norma que permite licenciamento de importação após embarque da mercadoria ao Brasil

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) publicou nesta quinta-feira (17), no Diário Oficial da União, a Portaria Secex nº 31, de 16 de agosto de 2017, que permite o embarque de mercadorias sujeitas a licenciamento não-automático na importação, antes da concessão da licença pelo órgão anuente, desde que autorizada tal situação na legislação específica de cada órgão. A medida está em linha com os esforços do governo para facilitar e desburocratizar as operações de comércio exterior, sem prejuízo do controle exercido pelos órgãos competentes para verificar a devida conformidade e segurança das operações.

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, afirma que a nova regra trará importante ganho logístico nas operações de importação, além de garantir maior previsibilidade às transações comerciais.

“A análise e a concessão da licença pelos órgãos de governo poderão ocorrer durante o transporte da mercadoria para o Brasil, o que traz ganho de tempo para o importador, já que a licença será processada enquanto a caga se desloca da origem para o Brasil.” explicou o ministro.

Marcos Pereira afirmou ainda que a edição da norma “foi uma ação coordenada de interesse do setor privado e bem aceita pelos órgãos anuentes” e que a medida também deve gerar benefícios a setores da indústria que importam insumos necessários para seu processo produtivo.

A edição desta Portaria é resultado de demanda do setor privado apresentada ao Comitê Nacional de Facilitação de Comércio (Confac), co-presidido pela Secretaria de Comércio Exterior (MDIC) e pela Secretaria da Receita Federal (Ministério da Fazenda). Antes da publicação da mencionada portaria, o embarque prévio à concessão de licenças só era possível para mercadorias com anuência do Ministério da Agricultura, da Anvisa ou da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Para os órgãos anuentes que queiram se valer da alteração, a medida entra em vigor a partir de publicação de normas específicas por cada um deles. Além disso, passa a ser permitido o embarque no exterior de produtos sujeitos a cotas tarifárias estabelecidas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), antes da concessão da anuência pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior da Secretaria de Comércio Exterior.

Inmetro

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) publicará, em breve, a alteração da Portaria Inmetro nº 18, de 2016, para permitir a concessão de licenças de importação de sua competência após o embarque das mercadorias.

Drawback

Outra novidade prevista na Portaria é a possibilidade de concessão do regime de drawback às exportações que sejam efetuadas em moedas que possuam taxa de conversão diária para o dólar, conforme disponível no sistema do Banco Central do Brasil. Deste modo, as empresas que efetuam seus Registros de Exportação (RE) em renminbi (moeda chinesa) ou peso mexicano, por exemplo, vão evitar perdas cambiais, o que contribui para a redução dos custos da operação e favorece o aumento da corrente de comércio.

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Pecém deve ter nova rota para a China em 2018

Administradora do Porto do Pecém, a Companhia de Integração Portuária do Ceará (Cearáportos) espera firmar parceria com empresa de transporte marítimo até março de 2018 para a operação de uma nova rota até os portos de Xangai e/ou Hong Kong, na China, que seria feita pelo novo canal do Panamá, por onde passam os maiores navios cargueiros do mundo, chamados de Pós-Panamax.

A fim de atrair a companhia, a Cearáportos avalia reduzir tarifas de operação e tornar o negócio mais competitivo. As negociações com a empresa, cujo nome ainda não pode ser divulgado por questões estratégicas, vêm ocorrendo há cerca de seis meses. Em setembro próximo, um novo encontro entre representantes da Cearáportos e da operadora da nova linha deverá ser realizado na China.

O negócio é visto como um importante passo para transformar o Porto do Pecém em um hub port, um terminal portuário concentrador de cargas e de linhas de navegação.

A consolidação da parceria entre os portos do Pecém e Roterdã até o fim deste ano, visando à gestão compartilhada do terminal, também é fundamental para atrair outras rotas, não só da Ásia como de outros continentes, e consolidar o hub port.

Foco

De acordo com a diretora de desenvolvimento comercial da Cearáportos, Rebeca Oliveira, no atual momento, o foco da administradora portuária está em linhas para a Ásia, por ser mais viável economicamente.

“Estamos buscando essa importante rota, que beneficiaria muito o exportador e importador cearense, assim como o empresário nordestino em geral. As negociações estão avançando, buscamos firmar a parceria até março do ano que vem. Estamos de olho nos portos de Xangai e Hong Kong, mas o porto de Singapura também é outra alternativa”, afirma.

Segundo Rebeca, a partir da parceria, as viagens dos navios cargueiros para a China seriam reduzidas, em média, de 60 para 40 dias. Atualmente, as cargas do Porto do Pecém com destino à China saem de Santos, em São Paulo. “Ou seja, os exportadores e importadores ganhariam 20 dias com essa rota Pecém-China, algo que atrairia várias empresas ao nosso porto”, observa.

Esforços

O diretor de gestão empresarial da Cearáportos, Roberto Loureiro, destaca que o Porto do Pecém não mede esforços para atrair a nova rota para alavancar ainda mais a movimentação de cargas no terminal e beneficiar a economia do Estado.

“Caso seja necessário, vamos reduzir tarifas ligadas às operações portuárias para firmar parceria com essa empresa, seja nos serviços ligados à armazenagem, escaneamento e plugagem de contêineres”, diz, ressaltando ainda “a nova visão de gestão portuária que começa a ganhar força no Pecém, por meio do trabalho conjunto com Roterdã”.

Inauguração

Na última sexta-feira (18), foi inaugurada no Porto do Pecém a nova rota de exportação para a Europa. A linha, operada pela empresa suíça Mediterranean Shipping Company (MSC), atenderá os portos de Antuérpia, na Bélgica, Roterdã (Holanda), Hamburgo (Alemanha), Bremerhaven (Alemanha) e Le Havre (França).

A rota vai operar de agosto deste ano até o mês de fevereiro de 2018, período que marca a safra de frutas no Estado. A carga segue para a Europa em contêineres refrigerados. O Ceará e o Rio Grande do Norte são os principais exportadores de melão, melancia e banana. Já as uvas e mangas vêm, principalmente, da Bahia.

A expectativa é que, no pico da operação, o navio MSC Margarita movimente em torno de 1.300 contêineres por semana. Atualmente, a região norte da Europa, que será contemplada com o novo serviço, já é atendida com uma linha da Maersk, enquanto a Hamburg Süd atende ao mercado norte-americano.

Fonte: Diário do Nordeste

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Secretários de Meio Ambiente divulgam carta aberta após acidente com contêineres

Secretários de Meio Ambiente da região divulgaram, na tarde desta segunda-feira (14), uma carta aberta criticando as autoridades marítimas e portuárias, após o acidente que derrubou 45 contêineres de um navio no Porto de Santos, na última sexta-feira (11). O documento é assinado por oito municípios. Apenas Peruíbe não está na lista de assinaturas do documento conjunto.

Conforme antecipado por A Tribuna neste domingo (13), as prefeituras cobram das autoridades mais agilidade no fluxo das informações de cargas transportadas em navios. Isso porque os municípios não sabiam se o material que acabou no mar poderia ameaçar a saúde pública.

“A queda de contêineres no mar, é portanto, um novo sinal de alerta, mais uma advertência para toda a sociedade, principalmente quando sabemos que o Porto de Santos recebe, por ano, mais de 3 milhões de contêineres”, ressaltam em parte do documento.
A queda dos contêineres no mar ocorreu durante a madrugada da última sexta-feira, quando a embarcação da Log In Pantanal aguardava para entrar no Porto de Santos. Segundo a armadora, os contêineres se desprenderam devido ao mau tempo.

Alguns contêineres abriram e parte das mercadorias transportadas se espalharam pelo mar. Bicicletas, mochilas, roupas e até aparelhos de ar condicionado estavam entre as cargas armazenadas. Apesar do susto, ninguém se feriu.

Confira a íntegra do documento:

Ao invés de famílias caminhando pela orla e grupos praticando lazer e esporte, o cenário do último final de semana nas praias da região poderia ter sido muito, muito diferente – ecossistema marinho contaminado, vidas afetadas, infraestrutura comprometida, comércio e turismo prejudicados.

A queda de 47 contêineres no mar é, portanto, um novo sinal de alerta, mais uma advertência para toda a sociedade, principalmente quando sabemos que o Porto de Santos recebe, por ano, mais de 3 milhões de contêineres.

Diante disso, que constatações tiramos do acidente com o navio Log in Pantanal?

A mais alarmante é o silêncio com que as autoridades portuárias trataram o tema.

Sob que circunstâncias e por quais motivos agiram assim, não se sabe. O que ficou patente, porém, foi o silêncio, um comportamento que parece se tornar praxe nessas ocasiões, o que gera uma profunda sensação de insegurança.

E isso em um porto que, salientamos, recebe mais de 3 milhões de contêineres por ano, um porto no qual, recentemente, descobriram-se, esquecidos (!), centenas de cilindros de substâncias altamente tóxicas, capazes de provocar uma catástrofe sem precedentes.

Nós, como secretários de Meio Ambiente da Baixada Santista, queremos construir uma relação de reciprocidade. Queremos que haja confiança e parceria em tudo que cerca a relação porto-cidade.

Mas, para isso, precisamos, acima de tudo, de transparência – um princípio basilar em qualquer convívio que conjuga dignidade com profissionalismo.

Nós, como secretários de Meio Ambiente da Baixada Santista, exprimimos aqui, nesta Carta Aberta, não apenas a nossa preocupação, mas também e principalmente o anseio de que tais fatos, dentro desse contexto de desinformação, não se repitam jamais.

Acidentes acontecem. Que todos estejamos preparados, alertas e definitivamente unidos para atuarmos conjuntamente. Essa é a verdadeira forma de demonstrar respeito por todos que aqui vivem e nos visitam.

*No documento, as secretarias falam da queda de 47 contêineres, com base em informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Já a empresa afirma que o acidente envolveu apenas 45 contêineres.

Fonte: A Tribuna

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Acidente derruba 40 contêineres no mar e carga fica espalhada

Cerca de 45 contêineres caíram do navio mercante “Log in Pantanal”, que estava aguardando para entrar no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. O acidente aconteceu durante a madrugada desta sexta-feira (11) e interrompeu a navegação no canal do Porto.
Imagens obtidas pelo G1 mostram o trecho do acidente. Segundo testemunhas, alguns compartimentos chegaram a abrir por conta da força da maré e a carga ficou espalhada. Ainda não há informações sobre os produtos que eram armazenados nos contêineres que acabaram caindo no mar. A carga, porém, se espalha por dezenas de metros da região portuária.
De acordo com informações da Marinha do Brasil, a queda ocorreu entre 1h30 e 3h. Para evitar qualquer risco à navegação, o tráfego no canal do Porto de Santos foi interrompido. A navegação foi liberada completamente às 8h40.
A agência do navio foi acionada e um inquérito administrativo será instaurado para levantar as causas e responsabilidades. A Marinha do Brasil alerta aos navegantes para terem atenção na área. Os contêineres ainda não foram retirados do local.
De acordo com informações apuradas pelo G1, o navio operou na Embraport e voltou para a barra para aguardar autorização para seguir para a BTP. Já no local, a suspeita é que os contêineres tenham caído por conta da agitação do mar.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foi notificada sobre a ocorrência e monitora junto com a autoridade portuária os procedimentos adotados para retirar os contêineres da água. O Ibama ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.
Em nota, a Codesp confirmou que o acidente aconteceu por volta das 3h, fundeadouro 3 (na Barra), fora do Porto Organizado. Ainda em nota, a Codesp disse que Capitania dos Portos de São Paulo e a Praticagem farão levantamento para identificar o local exato da queda dos contêineres.
Ação de piratas
A Companhia Marítima da Polícia Militar Ambiental informou que as equipes estão no mar desde o início da manhã orientando tripulantes de embarcações quanto ao risco de acidentes na área onde houve a queda dos contêineres. O objetivo também é coibir a ação de piratas e verificar eventual dano ambiental.
As equipes orientam ocupantes de barcos de esporte e recreio, além de pescadores amadores, que geralmente não são da região. Além disso, a patrulha visa evitar furtos das mercadorias armazenadas nos contêineres, caso a caixa metálica seja rompida e os produtos permaneçam boiando.

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Justiça determina suspensão da dragagem do Porto de Santos

A Justiça Federal determinou a suspensão do serviço de dragagem de toda a extensão do canal de navegação e dos acessos aos berços de atracação do Porto de Santos. A decisão atende a um pedido da Boskalis do Brasil, que faz parte do consórcio vencedor da licitação promovida pelo Ministério do Transporte, Portos e Aviação Civil (MTPAC) para a execução do serviço.

O consórcio, também formado pela Van Oord Operações Marítimas, assinou contrato com a pasta em fevereiro deste ano e, no final de abril, deu início aos levantamento hidrográfico da área para a elaboração dos projetos básico e executivo da obra. A expectativa é de que a execução da dragagem seja iniciada pelo grupo a partir de setembro.

A Boskalis questiona o contrato firmado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) com a Dragabras Serviços de Dragagem, em outubro do ano passado. A empresa venceu uma licitação ao apresentar o lance de R$ 72 milhões para a execução da obra por 12 meses. A Autoridade Portuária estimava gastar R$ 116,9 milhões no serviço.
Em sua petição, a Boskalis alega que a continuidade da manutenção das profundidades do canal de navegação, pela Dragabras, “interfere diretamente na execução dos serviços e obras para as quais foi regularmente contratada”.

A empresa de dragagem afirma que a situação criada pela Docas pode causar atrasos no cronograma das obras, gerando multas contratuais ou até a rescisão do contrato. A Boskalis se baseia em uma portaria, de 2014, da extinta Secretaria dos Portos (SEP), que regulamenta os serviços contratados fora do Programa Nacional de Dragagem Portuária e Hidroviária II (PND II).

Pela norma, para não gerar conflito de interesses, os contratos devem prever resolução quando existirem acordos, que concomitantemente envolvam a mesma área, no mesmo período, caso os serviços não sejam complementares.

Decisão

Em seu despacho, a juíza da 4ª Vara Federal de Santos, Alessandra Nuyens Aguiar Aranha, afirma que, pela documentação apresentada pelas partes, “é possível constatar que os contratados englobam a mesma área, são concomitantes e similares, e não se mostram complementares”.

Com isso, a determinação da magistrada é para que os serviços sejam suspensos imediatamente. No entanto, até o final da tarde de ontem a Autoridade Portuária não havia sido notificada oficialmente da decisão judicial.

Por meio de nota, a estatal que administra o Porto de Santos informa que “está manejando todos os meios judiciais cabíveis para reverter esta decisão”.

Em sua defesa no processo, a Autoridade Portuária afirma que a execução dos serviços de dragagem de manutenção “se revela essencial à operacionalidade do porto” e que não considera a autorização para a elaboração dos projetos básico e executivo da dragagem como início efetivo dos serviços.

A estatal diz ainda que o contrato com a Dragabras, válido até outubro deste ano, tem uma cláusula rescisória que permite seu encerramento tão logo se iniciem os trabalhos de remoção de sedimentos do consórcio. Isto foi pensado para que o serviço não seja realizado ao mesmo tempo nos mesmos pontos.

Briga judicial

Este não é o primeiro mandado que a empresa obtém na Justiça. No mês passado, a Boskalis conseguiu paralisar a licitação para contratação de dragagem de berços do complexo portuário santista. A Autoridade Portuária recorreu da decisão e aguarda o andamento do processo.

Procurada durante uma semana para comentar as duas ações judiciais, a empresa de dragagem não retornou os contatos da Reportagem até o fechamento desta edição.

Fonte: A Tribuna

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ZPE do Pecém recebe visita de dirigentes da Jetro e Câmara de Comércio e Indústria Japonesa

Representantes da Japan External Trade Organization(Jetro) e da Câmara de Comércio e Indústria Japonesa (CCIJB) visitaram a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Pecém (CE) nesta terça-feira.

O grupo, chefiado pelo vice-presidente da Jetro São Paulo, Yasushi Ninomiya, conheceu a Companhia Siderúrgica do Pecém, que já recebeu investimentos de US$ 5 bilhões e é considerado o projeto âncora da ZPE. A comitiva também esteve no Complexo Portuário do Pecém, terminal de cargas da região que ocupa uma área de 13 mil hectares.

A partir desta visita, os representantes da Jetro e da CCIJB irão organizar um relatório com as oportunidades de investimentos em ZPEs que será apresentado ao setor produtivo japonês nos próximos meses.

A vinda da Jetro à ZPE do Pecém faz parte de uma agenda de trabalhos do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), colegiado presidido pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Como explica a secretária-executiva do Conselho, Thaíse Dutra, “é importante que os investidores estrangeiros conheçam de perto um distrito alfandegado para entender as vantagens competitivas das Zonas de Processamento do Brasil”.

“As empresas têm acesso a um conjunto de incentivos tributários, cambiais e administrativos. São benefícios assegurados por um prazo de até 20 anos. Não há outro regime que ofereça tamanha segurança jurídica”, destacou Thaíse.

Sobre as ZPEs

As Zonas de Processamento de Exportações são áreas de livre comércio com o exterior destinadas à instalação de empresas com produção voltada à exportação. Para efeito de controle aduaneiro, as ZPE são consideradas Zonas Primárias.

As empresas que se instalam em ZPE têm acesso a tratamento tributário, cambial e administrativo específicos. Para a aquisição de bens e serviços no mercado interno, há suspensão da cobrança do IPI, Cofins e PIS/Pasep. Nas exportações, também são suspensos o Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) e o Imposto de Importação (II).

Em contrapartida a esse pacote de benefícios oferecido pelo governo, as empresas que operam em ZPE devem auferir 80% de sua receita bruta anual com exportações. Sobre as eventuais vendas para o mercado brasileiro incidem integralmente todos os impostos e contribuições exigíveis pela legislação brasileira.

ZPE do Pecém

A ZPE do Pecém, primeira a entrar em pleno funcionamento no Brasil, conta com quatro plantas industriais. Segundo projeções do CZPE, ela pode gerar um impacto positivo de até 12% no PIB do Ceará e de 48% no PIB Industrial.

Com menos de um ano de operação, a ZPE já foi citada na publicação FDI Intelligence, do jornal britânico Financial Times, como um projeto altamente recomendável a investidores estrangeiros. Ela obteve a melhor avaliação na categoria Grandes Arrendatários na América Latina e Caribe (Winner – Large Tenants – Latin America and Caribbean: Ceará Free Trade Zone, Brazil). Também recebeu menções honrosas em três categorias: apoio à educação e capacitação (Commended for supporting education and training), infraestrutura (Commended for infrastructure upgrades) e possibilidade de expansão (Commended for expansions).

A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), projeto âncora dessa ZPE, tem como acionistas a Vale (50% das ações) e as sul-coreanas Dongkuku Steel (30%) e Posco (20%). Com investimentos iniciais de cerca de US$ 5 bilhões, a usina iniciou suas operações em agosto do ano passado.

Como destacou Dutra, o funcionamento da ZPE tem puxado as exportações brasileiras de semimanufaturados de ferro e aço. Em junho deste ano, as vendas externas dessas mercadorias cresceram 36,1% em relação ao mesmo mês de 2016, passando de US$ 240 milhões para US$ 312 milhões.

“É um resultado bastante positivo. Se observamos o acumulado do ano, de janeiro a junho, houve um aumento de 70,6% nas vendas externas de semimanufaturados de ferro e aço. Esses resultados comprovam que as ZPEs brasileiras têm potencial de alavancar nossa balança comercial”, disse.

Localmente os resultados também são bastante positivos. Atualmente, o Ceará é a 3ª unidade da federação na produção de produtos semimanufaturados de ferro ou aço, com 24,5% do total produzido pelo país. Em 2016, o estado estava em 4º lugar neste ranking, com participação de apenas 6,6%.

(*) Com informações do MDIC

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Porto Itapoá em Santa Catarina bate recordes e registra aumento no longo curso e na cabotagem

O Porto Itapoá, no litoral Norte de Santa Catarina, está completando seis anos de operação com dois recordes: a maior movimentação de contêineres em um único mês (34 mil unidades), registrada em junho último; e o maior volume de importações num semestre, registrado de janeiro a junho deste ano.

O forte aumento das importações no primeiro semestre representou um avanço de 34% em relação ao mesmo período de 2016. Também houve incremento de 12% nas exportações e de 24% no segmento de cabotagem em relação ao primeiro semestre de 2016.

Inaugurado em junho de 2011, o Porto Itapoá já é o sexto maior terminal brasileiro em movimentação de contêineres, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Para o Diretor Comercial do Porto Itapoá, Roberto Pandolfo, o aumento dos volumes movimentados em Itapoá, ano a ano, tem grande relevância.

“Do ponto de vista financeiro, esse incremento é obviamente significativo. Comercialmente, o aumento constante nas cargas de importação e exportação demonstra que o Porto Itapoá está consolidado como uma importante via logística de entrada e saída para a indústria brasileira”, ressalta Pandolfo.

O bom desempenho no primeiro semestre foi em grande parte resultado de uma operação especial, montada pelo Terminal, para atender à demanda dos clientes que enfrentavam dificuldades para movimentar suas cargas durante o período de chuvas no Estado de Santa Catarina.

Situado na Baía da Babitonga, com águas abrigadas, o Porto Itapoá oferece mais segurança para a navegação e as operações portuárias. Esse tem sido um importante diferencial para a cadeia logística de Santa Catarina que, mesmo em situações climáticas adversas, não precisa migrar suas operações para portos de outros Estados.

Obras de Expansão

Somada à intensa movimentação de contêineres no primeiro semestre de 2017, o Porto Itapoá está, em paralelo, desenvolvendo a ampliação de suas instalações. Com as obras de expansão, iniciadas no segundo semestre de 2016, sua capacidade de movimentação de cargas passará dos atuais 500 mil TEUs (medida padrão para contêiner de 20 pés) para 2 milhões de TEUs anuais.

Com investimentos que somam R$ 500 milhões, o projeto tem prazo de conclusão de até cinco anos. A área física do Porto passará dos atuais 150 mil m² para 450 mil m². O cais, que hoje tem 630 metros de comprimento, passará a ter 1,2 mil metros. Até maio de 2018, a previsão é de que pelo menos mais 100 mil m² de pátio e 170 metros de píer estejam prontos para a operação. Com isso, a capacidade de movimentação poderá ser de 1,2 milhões de TEUs/ano.

(*) Fonte: Porto de Itapoá

 

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Assinada a ordem de serviço para reinício das obras nos berços do Porto de Itajaí

A ordem de serviço para conclusão das obras de realinhamento e reforço do berço 3 do Porto de Itajaí foi assinada nesta terça-feira (11) e deverá ser entregue até novembro. O documento inclui a retomada dos trabalhos no berço 4, com término previsto para maio de 2018.

Com 90% da obra concluída e paralisada desde maio de 2016, os reflexos positivos da conclusão do berço 3 poderão ser vistos desde a execução da obra.

Serão contratados cerca de 100 trabalhadores da mão de obra local para dar andamento à obra, atualmente 90% concluída. Além da imediata geração de empregos, o superintendente do Porto de Itajaí, Marcelo Werner Salles, ressalta que toda a cadeia portuária, logística e do comércio exterior é diretamente beneficiada com as obras, uma vez que o porto terá condições de receber mais atracações. “Este é um dia que merece ser celebrado, pois em apenas seis meses conquistamos os recursos para essa tão esperada e importante obra para a economia de Itajaí e de Santa Catarina”, destaca.
Com a liberação dos R$ 18,8 milhões pela Secretaria Nacional de Portos do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, a primeira ação a ser desempenhada é a reforma de 10 defensas e 10 cabeços existentes, cuja finalidade é de absorver o impacto das embarcações na estrutura de concreto do costado, no momento das atracações e desatracações. Esta etapa dos trabalhos também contempla a fabricação de 150 metros cúbicos de concreto de paramentos pré-moldados.

Para execução dos serviços, serão utilizados dois flutuantes, um rebocador, um guindaste 250 toneladas e um guindaste de 75 toneladas. No período de 120 dias também serão realizados estudos de perfuração de lajes no berço 4.

O berço 4 está com aproximadamente 50% da obra concluída. Além da falta de recursos do governo Federal, outro agravante impossibilitou a continuidade das obras: lajes de concreto armado, com cerca de 40 centímetros de espessura, foram encontradas submersas fruto do desmoronamento que ocorreu na década de 1980. De acordo com a empreiteira, as lajes não podem ser retiradas e é necessária a realização de testes de perfuração para que se garanta a sustentação e a conclusão do berço 4.

O berço 3 tem em sua margem 210 metros de comprimento e o berço 4 segue um traçado retilíneo de 280 metros, totalizando 490 metros de cais.

Avanços portuários

Em maio, a draga chinesa Xin Hai Niu iniciou o desassoreamento do Rio Itajaí-açu para restabelecer a profundidade de 14 metros. Até outubro, serão dragados cerca de quatro milhões de metros cúbicos de entulhos para recuperar o calado perdido durante as fortes chuvas de 2015.

Com a conclusão da nova bacia de evolução, cujas obras da primeira etapa seguem em ritmo acelerado, será possível receber navios com até 366 metros – sendo que hoje o limite é de 306. O empreendimento representa um grande avanço de competitividade para o Porto de Itajaí e demais terminais que compõem o Complexo Portuário.

O movimento de contêineres no porto de Itajaí também deve crescer cerca de 20% com a retomada das operações da Linha Ásia no cais operado pela APM Terminals. O volume pode chegar a quatro mil unidades a partir de abril do ano que vem, segundo estatística divulgada pela Autoridade Portuária. A linha de serviço estará em atividade na margem direita do porto público com 13 navios porta-contêineres dos armadores Hapag Lloyd, NYK, Hamburg Sud, ZIM, UASC e HMM. As rotas passam pela Costa Leste da América do Sul, Malásia, Singapura, China e Coréia do Sul. Os serviços haviam sido paralisados há cerca de dois anos. A primeira atracação está prevista para o dia 9 de setembro.

Fonte: Ascom Porto de Itajaí