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Comércio exterior é tema de seminário promovido pela CNA em parceria com a Apex-Brasil

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), promoveu nestas terça (16) e quarta-feiras (17), o Seminário da Rede Agropecuária de Comércio Exterior – InterAgro, em Brasília. Esse evento marca o lançamento da Rede que tem atividades previstas durante 18 meses, com eventos presenciais e palestras por videoconferência sobre temas do mercado internacional.

De acordo com a assessora para Acesso a Mercados da CNA, Camila Sande, o objetivo do evento é capacitar profissionais e técnicos do setor para melhorar o desempenho com o comércio internacional e sensibilizar os produtores rurais para um maior engajamento nos temas trabalhados.
O primeiro dia do Seminário contou com debates sobre as vantagens da exportação de produtos e serviços, procedimentos do comércio exterior agrícola e negociações internacionais.

Em sua exposição, o supervisor de Competitividade da Apex-Brasil, Tiago Terra, afirmou que exportar é muito mais que uma fonte de renda ou uma interação entre pessoas e empresas, é uma alternativa de desenvolvimento. “Todo mundo ganha com o comércio exterior: o exportador, o importador e o mercado interno, com o ingresso de divisas, com geração de emprego e renda”, disse.

Para o representante da Apex-Brasil, existem três caminhos a seguir para se alcançar o mercado externo: definir o tamanho do negócio, identificar o mercado alvo e estar preparado de forma profissional.

“A exportação é a oportunidade de diversificar o mercado consumidor e deixar o negócio menos dependente das oscilações da economia doméstica, além de acompanhar o mercado globalizado em termos de inovação e tecnologia”, defendeu Tiago Terra.

A Superintendente de Relações Internacionais da CNA, Alinne Oliveira, e a assessora Camila Sande, apresentaram as principais características do comércio agrícola e das negociações de acordos comercias e os impactos para a agropecuária brasileira.

Alinne listou os níveis de integração de acordos entre países ou blocos econômicos: “um acordo de livre-comércio abrange a redução de tarifas entre os membros; a união aduaneira possui tarifas externas comuns; o mercado comum tem livre movimento de capital e serviços, mas regulações nacionais diferentes; a união econômica não tem barreiras para comércio e a união política possui um governo comum”, disse.

Sobre as negociações comerciais, Camila Sande explicou que o objetivo principal é a liberalização das trocas de comércio entre países. “Em uma negociação, as partes definem o acesso dos seus produtos ao outro mercado, regras e requisitos sanitários e fitossanitários, dentre outros elementos. Os tipos de negociação se dividem em bilateral (Brasil e México, Mercosul e União Europeia, Parceria Transatlântica – TTIP), regional (Mercosul, Aliança do Pacífico, Parceria Transpacífica – TPP) e multilateral (Organização Mundial do Comércio – OMC)”.

No segundo dia do seminário, temas como atuação do governo na execução da política comercial brasileira e o panorama global das relações comercias foram destaques da programação. O chefe de Departamento de Negociações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Ronaldo Costa, destacou os desafios do Brasil e do setor agrícola.

Para ele, o Brasil precisa aprofundar a remoção de barreiras tarifárias e não-tarifárias e incluir novos temas de comércio exterior no Mercosul e na América do Sul, assim como, celebrar acordos com países capazes de fornecer insumos e capital de alto conteúdo tecnológico e ganhos significativos para a balança comercial.

Sobre a ação do governo na execução da política comercial brasileira, o diretor do Departamento de Negociações Internacionais da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Miguel Árabe, afirmou que o Brasil possui importante rede de acordos na região, mas concentrada em tarifas e a estratégia é ampliar a temática dos acordos regionais.

Fonte: CNA

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Exportadores de proteínas buscam, nas Olimpíadas, interação com público de mercados-alvo

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade gestora das marcas internacionais Brazilian Chicken, Brazilian Egg e Brazilian Pork, está realizando uma ação especificamente voltada para o público de países que são mercados-alvo dos exportadores brasileiros de carne de frango e de carne suína, que está presente na capital carioca para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Posicionados em locais estratégicos da capital carioca ao longo do caminho das delegações, os outdoors destacam aos visitantes que produto brasileiro é facilmente encontrado em pratos típicos dos mercados que são alvo da ação – países árabes, China, Rússia e Reino Unido. Foram produzidas mensagens em russo, chinês, árabe e inglês.

Conforme o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, a ideia é lembrar ao público estrangeiro que a carne de frango e a carne suína do Brasil são facilmente encontradas nos mais diversos mercados do mundo, inclusive em seus países.

“Queremos ressaltar que a proteína animal tão comum nos pratos típicos do mercado também tem o sabor brasileiro. É uma forma calorosa de mostrar nossa parceria no fornecimento de alimentos diferenciados, de qualidade, tão apreciados nestes países”, destaca Turra.

A ação acontece em conjunto com outras iniciativas que visam promover as páginas do Facebook Amo Frango, Suino Gastrô e Ovo Todo Dia. Uma delas ocorreu neste fim de semana na orla carioca, com um Talk Show promovido em uma super bicicleta para sete pessoas (com o motorista), além de um food truck temático estacionado em áreas de grande movimentação do Rio.

Aproveitando o público presente na cidade para os jogos olímpicos, a ação tem como objetivo promover o consumo consciente das proteínas animais, destacando suas propriedades e desfazendo mitos.

Fonte: ABPA

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Governo de Cuba autoriza a importação de material genético agrícola de empresas brasileiras

O Brasil abriu mais um mercado às exportações de material genético avícola. O governo de Cuba comunicou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a aprovação dos controles do serviço veterinário brasileiro para a inspeção e certificação dos estabelecimentos produtores de ovos férteis e pintos de um dia. A decisão é resultado da avaliação feita “in loco” por auditores cubanos em janeiro deste ano.

A aprovação foi comunicada pelo Instituto de Medicina Veterinária de Cuba. Com isso, o país caribenho se insere num grupo de cerca de 50 países das Américas, Oriente Médio, África, Europa e Ásia que importam regularmente material genético avícola do Brasil e movimentaram em 2015 um valor aproximado de US$ 123 milhões.

Segundo o chefe da Divisão de Trânsito Animal do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Rodrigo Padovani, os auditores de Cuba já habilitaram uma empresa de São Paulo para exportação dos produtos. Outros estabelecimentos interessados em ter acesso àquele mercado devem procurar o ministério, que então entrará em contato com o governo cubano para pedir nova auditoria em empresas no Brasil.

Excelência sanitária

Na carta de aprovação, as autoridades veterinárias cubanas destacam o grau de excelência sanitária obtido pelos plantéis avícolas brasileiros. Também elogiam as condições estruturais do sistema de defesa agropecuário do Brasil.

O governo de Cuba cita, como exemplos, as instalações e equipamentos dos laboratórios usados para efetuar a vigilância de enfermidades avícolas e a capacidade técnica e operacional para execução de medidas para controle e erradicação de doenças, de forma a atender as recomendações da Organização de Saúde Animal (OIE).

Além das questões sanitárias, a abertura do mercado cubano é resultado de investimentos em pesquisa feitos ao longo da última década, que permitiram ao Brasil desenvolver linhagens de alto valor genético atualmente almejadas por países importadores, que necessitam melhorar a produtividade dos seus plantéis.

Fonte: Mapa

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Crise econômica e commodities em baixa reduzem em 13,9% trocas comerciais com o Mercosul

As exportações brasileiras aos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) caíram 13,9%, de janeiro a julho de 2016, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), houve uma retração de US$ 1,7 bilhão, cerca de R$ 5,5 bilhões. Na Venezuela, por exemplo, em um momento de grave crise econômica e instabilidade política, as vendas caíram 62,6%.

“A Venezuela esteve entre os cinco principais destinos do frango nacional. Com a baixa do petróleo, os negócios despencaram, e muita empresa ficou sem receber”, lembra Francisco Turra, da ABPA (de proteína animal).

No entanto, a queda no comércio se repete em todas as economias do bloco econômicao. Na Argentina, segunda grande sócia do Mercosul, a retração foi de 1,8%, amortecida pelo resultado positivo do setor automobilístico, informa a Folha de S.Paulo.

“As commodities passam por um ciclo ruim, e esses países estão com menos recursos para comprar do Brasil. O Paraguai se sai melhor, tem flexibilizado impostos e atraído investimentos”, diz Lia Valls, da Fundação Getulio Vargas.

Fonte: Noticias ao Minuto

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Governo decide abrir dezessete vagas para o cargo de adidos agrícolas brasileiros no exterior

Saíram as novas regras para seleção de adidos agrícolas nas missões diplomáticas brasileiras no exterior. Com isso, os servidores de carreira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), interessados em ocupar o cargo, já podem se planejar e se capacitar para concorrer no processo seletivo.

Hoje, o Brasil tem adidos agrícolas em oito partes do mundo: Buenos Aires (Argentina), Washington (Estados Unidos), Bruxelas (União Europeia), Pequim (China), Moscou (Rússia), Pretória (África do Sul), Genebra (sede da Organização Mundial do Comércio) e Tóquio (Japão). Agora, esse número vai subir para 25. O Mapa e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) estão trabalhando para definir os novos locais dos postos.

A base da seleção está fundamentada na meritocracia, visando atender aos interesses da administração pública. Os candidatos que forem selecionados para o quadro de acesso serão treinados e capacitados para a designação de adido agrícola e posteriormente poderão compor lista tríplice para escolha do Ministro da Agricultura.

Os escolhidos serão designados em ato do presidente da República, mediante indicação do Ministro da Agricultura, com a consulta prévia do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa e a Enagro (Escola Nacional de Gestão Agropecuária) planejam organizar a seleção para o Quadro de Acesso para Adido Agrícola ainda em 2016.

A atuação de adidos agrícolas estrangeiros é comum no Brasil e em outros países, em razão da relevância desses agentes públicos no enfrentamento de obstáculos ao comércio internacional de produtos agrícolas. Tratam-se de representações técnicas especializadas que complementam com efetividade o trabalho desenvolvido nas missões diplomáticas.

Quadro de acesso

O processo se inicia com edital de seleção especifico para seleção de candidatos à vaga no “Quadro de Acesso ao cargo de Adidos Agrícolas junto às Missões Diplomáticas Brasileiras no Exterior”.

A seleção para admissão ao Quadro de Acesso será desenvolvida em quatro etapas:
I – Avaliação curricular: consistirá de prova de título e apresentação de atestado e/ou comprovantes de proficiência em idiomas estrangeiros desejáveis e não obrigatórios;
II – Avaliação de conhecimentos gerais e específicos, que consistirá de prova de língua portuguesa sobre temas relacionados ao agronegócio, prova sobre as atividades de adido agrícola e provas de conhecimentos dos idiomas português e inglês;
III – Prova oral de proficiência no idioma inglês; e
IV – Avaliação psicológica: consistirá de avaliação técnico comportamental.

Confira aqui as portarias nº 147 e 148 que aprovam o Regulamento e os Critérios de Seleção de Candidatos a Postos de Adidos Agrícolas junto a Missões Diplomáticas Brasileiras no Exterior.

Fonte: Mapa

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Evento em SP destaca vantagens e oportunidades de negócios com países da África Austral

Apresentar as vantagens e oportunidades de negócios com a África frente a outros mercados e disseminar a cultura exportadora para o continente africano. Estes são os objetivos principais do seminário “SACU: Oportunidades de Negócios entre Brasil e África”, que a A Thomson Reuters e a Câmara de Comércio Afro-Brasileira (AfroChamber) promovem nesta terça-feira (16), a partir das 9h, no hotel Pullman Vila Olímpia, em São Paulo.

O encontro terá a presença dos mais influentes gestores e decisores do segmento de Comércio Exterior no Brasil. A ação tem como objetivo disseminar a cultura exportadora para o continente africano e apresentar as vantagens e oportunidades de negócio com a África frente a outros mercados.

Em um cenário de economia instável, onde o comércio exterior se tornou uma alternativa importante para manter o ritmo de produção e de comercialização das companhias, a África surge como um mercado com enorme potencial, mas que ainda não entrou na rota dos principais players do Brasil.

Com o objetivo de estimular as exportações para o continente, o Mercosul já mantém, desde abril, um acordo com a SACU (União Aduaneira da África Austral) que prevê a concessão mútua de preferências tarifárias e estabelece o aumento de demanda de importação e exportação entre os mercados. Consequentemente, o produto brasileiro passa a ser mais competitivo em relação a de outros países, como os europeus, por exemplo.

Para o especialista em Tratados de Livre Comércio na Área de Negócios de Comércio Exterior da Thomson Reuters, Marcos Piacitelli, “o acordo vai garantir ao Brasil maior competitividade em diversos setores, tais como automotivo, têxtil, siderúrgico, químico e de bens de capital, na qual hoje a exportação brasileira já é composta, em sua grande maioria, por bens industrializados destes mencionados segmentos”, afirma.

O comércio bilateral com os países da África Austral (bloco integrado pela África do Sul, Botswana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia) sempre foi superavitário para o Brasil. Em 2015, as exportações para esses países africanos totalizaram US$ 1,365 bilhão, enquanto as vendas do bloco brasileiras atingiram a cifra de US$ 645 milhões, gerando para o país saldo de US$ 720 milhões.

Este ano, o intercâmbio com a SACU enfrenta quedas semelhantes àquelas registradas no comércio do Brasil com seus principais parceiros comerciais. De janeiro a julho, as exportações brasileiras somaram US$ 748 milhões, com uma retração de -749% e as vendas do bloco africano registraram uma forte contração de -50,44% para US$ 204 milhões.

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Brasil aumenta exportações de carne de frango e reduz dependência das vendas para a Rússia.

Apesar de registrar retração no volume mensal no mês de julho, os embarques de carne de frango mantiveram ritmo positivo nos números totais acumulados este ano. Conforme levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), houve queda de 18,9% no desempenho de julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.  Ao todo, foram embarcadas 362,7 mil toneladas no mês passado.

Nos sete primeiros meses do ano, entretanto, os embarques do setor mantiveram alta de 7,85% em relação ao mesmo período de 2015, chegando a 2,628 milhões de toneladas.

Com este desempenho, a receita cambial dos embarques em julho deste ano chegou a US$ 606,4 milhões, saldo 21,4% inferior em relação ao mesmo período do ano passado. No ano, a retração chega a 4,96%, com total de US$ 3,990 bilhões.

Já na receita em reais, as exportações geraram no mês passado saldo 21,2% inferior em relação a julho de 2015, com R$ 1,960 bilhão.  No ano, o resultado total chega a R$ 14,4 bilhões, 13,33% acima do registrado no mesmo período de 2015.

“A queda do resultado mensal é ampliada pelo parâmetro de comparação.  Em julho de 2015 houve o maior saldo em volumes já registrado em um único mês, de 447,2 mil toneladas.  Há que se ressaltar, entretanto, as retrações de compras registradas em determinados mercados importadores de produtos in natura do Oriente Médio e da Ásia.  Este é um resultado direto da alta dos custos de produção, que influenciou a elevação dos preços internacionais deste ano”, analisa Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.

Carne suína in natura

Os embarques de carne suína in natura também registraram retração em julho. Ao todo, foram embarcadas 52,2 mil toneladas, 4,8% a menos na comparação com o mesmo período do ano passado.

Apesar disto, nos sete primeiros meses deste ano o setor mantém números positivo, com 42,2% de alta na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 353,4 mil toneladas.

Assim como o resultado em volumes, a receita cambial de julho apresentou queda, de 25,3%, com US$ 111,6 milhões.  Já no acumulado do ano, o saldo cresceu 5,8%, totalizando US$ 685,2 milhões.

Em ritmo semelhante, a receita em reais registrou queda de 24% em julho – chegando a R$ 365,5 milhões – e alta de 25,1% no ano – com total de R$ 2,471 bilhões.

“A principal queda nos embarques mensais ocorreu na Rússia, em cerca de 50%. Ao mesmo tempo, China e Hong Kong mantiveram o ritmo dos embarques.  A proporção entre a retração dos embarques para a Rússia e o resultado mensal mostra que o setor tem conseguido diminuir a dependência de um único mercado, ampliando a participação de outros exportadores no saldo geral”, destaca Ricardo Santin, vice-presidente de mercados da ABPA.

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Em São Joaquim, Blairo Maggi descarta abrir mercado brasileiro à importação de maçã chinesa.

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse a produtores, durante visita a São Joaquim (SC), nesta quarta-feira (10), que não vai autorizar importações de maçã da China. O município é um dos principais produtores brasileiros da fruta. Diante da preocupação dos fruticultores da região com a possibilidade de abertura do mercado nacional ao país asiático, Blairo Maggi afirmou que o assunto não estava na agenda do governo federal.

Durante a visita a uma área de cultivo de maçã, os produtores catarinenses lhe entregaram um documento com reivindicações. Eles querem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para garantir a sanidade dos pomares, com o combate ao cancro europeu. Também pedem financiamento para a instalação de telas antigranizo nas plantações.
Situado na Serra Catarinense, São Joaquim tem mais de 2 mil produtores rurais, a maioria de pequeno porte, com no máximo cinco hectares. Na tarde desta quarta-feira, o ministro conheceu uma vinícola no município.

Centro Moscasul

Na terça-feira (9), Blairo Maggi esteve em Vacaria. No município gaúcho, assinou um protocolo de intenções destinado a operacionalizar recursos do setor privado para dar suporte às ações do Centro de Controle Biológico e Manejo Integrado da Mosca das Frutas (Centro Moscasul). A sede do centro fica em Vacaria.

A cooperação envolve a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), Sindocopel e Associação dos Produtores de Pêssego da Região de Pelotas. O presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, e representantes das quatro entidades do setor de fruticultura participaram da assinatura do protocolo.

Ele anunciou ainda a liberação de R$ 506,9 mil para conclusão do Centro Moscasul. Blairo disse também que, em setembro, vai à Índia participar da reunião do Brics (grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e começar as negociações para a abertura do mercado daquele mercado às exportações brasileiras de maçã.
Hoje, a participação do país no mercado global de maçã é de 2%. De janeiro a outubro de 2015, o Brasil exportou 60,11 mil toneladas da fruta. O principal importador foi a Rússia, que absorveu 5,57% desse volume.

A produção brasileira da fruta em 2014 foi de 1,38 milhão de toneladas, em 37 mil hectares. O Rio Grande do Sul, com 17,43 mil hectares, e Santa Catarina, com 17,73 mil hectares, representam 95% do total da área de maçã do país.

Fonte: Mapa

Logo Sebrae

Governador de SC apoia o Simples Internacional

A criação do Simples Internacional foi um dos temas tratados em reunião realizada entre o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, na manhã da última terça-feira (9), em Brasília (DF). O Simples Internacional será um mecanismo que irá permitir a ampliação das exportações de micro e pequenas empresas brasileiras, o aumento do intercâmbio comercial e a redução de custos e de tempo das operações

“Essa é uma ideia criativa e inteligente. Uma das melhores que vejo no campo da economia nos últimos tempos”, enfatizou o governador de Santa Catarina. Raimundo Colombo também destacou que esse será um ganho fundamental para o país e que o estado será profundamente beneficiado com a iniciativa.

“A intenção do Sebrae é apresentar o projeto a todos os governadores que estão na fronteira com o Mercosul. Todos estão interessados em abrir mercado para os empresários da região. A ideia está sendo muito bem recebida”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

O Simples Internacional quer simplificar todos os procedimentos necessários para exportar, sejam eles burocráticos, tarifários, logísticos e de meio de pagamentos. “Ele será o responsável por realizar toda a tramitação burocrática para a exportação do pequeno empresário, como licenciamento, despacho aduaneiro, consolidação de carga, seguro, câmbio, transporte e armazenagem”, destacou o presidente do Sebrae.

Afif ainda ressalta que outra questão que impactará os pequenos empresários é a utilização do Sistema de Moeda Local (SML). Trata-se de um sistema de pagamentos que permite que remetentes e destinatários, nos países que integram o sistema, façam e recebam pagamentos de transações comerciais em suas respectivas moedas. O SML já pode ser utilizado para operações comerciais realizadas entre o Brasil e a Argentina, por exemplo. “O sistema facilita as operações de câmbio das empresas com custos reduzidos”.

O grupo de trabalho responsável por elaborar o projeto do Simples Internacional esteve reunido, pela primeira vez, na semana passada, e a expectativa é que a proposta esteja pronta até o final deste mês. Além do Sebrae, ele é composto pelos ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a Receita Federal do Brasil, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o Banco Central, a Apex-Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Fonte: Sebrae

ZPE

ZPE de Parnaíba-PI receberá investimento de R$ 7,2 milhões para instalação de empresa

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, autorizou a instalação da empresa Ecopellets do Brasil Ltda, na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Parnaíba, no Piauí, para implantar e operar unidade industrial destinada a produzir combustível sólido a partir de biomassa na forma de pellets e briquetes.

A autorização foi publicada nesta quarta-feira (9), no Diário Oficial da União. O investimento foi orçado em cerca de R$ 7,2 milhões, dos quais R$ 6,4 milhões serão supridos por fornecedores nacionais.

Quando estiver em plena operação, o empreendimento deve gerar 47 postos de trabalho diretos. A aquisição da biomassa, que servirá de matéria-prima para essa indústria, deve injetar mais R$ 6 milhões ao ano na economia local, gerando mais empregos e renda no campo.

O produto da Ecopellets é uma fonte de energia renovável obtida a partir de resíduos vegetais que são triturados, secos e comprimidos. O mercado europeu é o maior consumidor de pellets de biomassa, que é empregado no aquecimento de residências ou como fonte de energia para consumidores comerciais, plantas industriais ou termoelétricas.

Na ZPE de Parnaíba já está instalada a empresa Agrocera Piauí Ind. Com. e Exportação de Cera Vegetal Ltda cuja planta industrial para processamento da cera de carnaúba passa pelos últimos testes antes do funcionamento. Quando estiver em plena operação, o empreendimento deve empregar cerca de 20 trabalhadores. Na primeira quinzena de setembro deste ano, a Agrocera Piauí deve promover o primeiro embarque de cera de carnaúba para o exterior.

Desde 2011 o Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) aprovou 12 projetos industriais para implantação nas ZPEs de Pecém (CE), da Parnaíba (PI) e de Senador Guiomar (AC) que totalizam R$ 18 bilhões em investimentos greenfield em novas plantas industriais com a previsão de geração de cerca de 15 mil postos de trabalho nas obras de implantação e mais de 5 mil empregos diretos na operação.

Fonte: MDIC