161214-porto-do-pecem-reavaliado

Porto do Pecém apresenta recorde de movimentação no acumulado do ano

A movimentação acumulada através do Porto do Pecém foi a maior desde o início de suas atividades. Até novembro, o total exportado e importado foi de 9.887.849 toneladas, o que representa um aumento de 50% quando comparado ao mesmo período do ano passado. No que se refere a importações, o incremento foi de 42% (8.077.781 toneladas), enquanto as exportações cresceram 102% (1.810.069 toneladas).

Na navegação de longo curso (movimentação com portos de fora do país), os principais destaques na importação são o carvão mineral (3.789.030 t), gás natural (757.373 t), coque de petróleo (104.917 t), produtos siderúrgicos (221.623 t), adubos ou fertilizantes (41.731 t), produtos diversos das indústrias químicas (26.199 t), plásticos e suas obras (23.196 t). Nas exportações, foram movimentadas 427.016 toneladas de produtos siderúrgicos, desse total, 408.057 toneladas foram de placas de aço. Os outros destaques nas exportações ficaram por conta do gás natural (327.133 t), frutas (184.751 t) e plásticos e suas obras (54.447 t).

Já a cabotagem (movimentação entre portos brasileiros) apresentou um aumento de 263% em comparação aos 11 meses de 2015. “Podemos atrelar este crescimento, principalmente, ao desembarque de minério de ferro e produtos siderúrgicos”, disse o diretor-presidente da Cearáportos, Danilo Serpa. De acordo com ele, a expectativa é de que este ano o porto chegue às 11 milhões de toneladas movimentadas.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Cearáportos/Luiza Dantas

161129-nova-maersk-londrina-2

Maersk prevê recuperação, com um final de ano ‘levemente melhor’

Com boas perspectivas em relação às importações de produtos a serem comercializados no Natal, a armadora Maersk Line espera para este fim de ano um movimento levemente melhor do que nos anos anteriores. O otimismo é motivado pela “discreta” retomada na confiança de empresários e consumidores.

“Estamos finalmente vislumbrando um Natal levemente melhor, mas precisamos lembrar que as bases de comparação são bastante baixas, uma vez que passamos por cinco anos sucessivos de queda nos volumes”, destacou o diretor superintendente da armadora para o cluster da Costa Leste da América do Sul, Antonio Dominguez.

Segundo o diretor de Trade e Marketing da Maersk Line na Costa Leste da América do Sul, João Momesso, a indústria vem tentando retomar os estoques que estavam baixos, diante da queda verificada nas importações nos últimos meses.

“Se você olhar por números absolutos, a gente estava em um patamar que caiu bastante, continuou caindo e agora parou de cair. Eu diria que é a análise mais realista. Se perguntar porque parou de cair, acho que é por conta da mistura de alguns fatores. Um é a expectativa, a confiança na economia que hoje, comparada com seis ou três meses atrás, é mais positiva. Outro fator que é realmente ligado com o que acontece nos mercados está principalmente no fim do primeiro trimestre, quando os importadores pararam de trazer as importações”, explicou João Momesso.

A companhia também registra uma melhora nos embarques. No terceiro trimestre, as exportações foram impulsionadas principalmente pela forte demanda asiática por produtos refrigerados, que tiveram uma alta de 28,4%. Em contrapartida, houve uma queda de 8% nas remessas para a Europa e de 7,4% para o Oriente Médio – mas um pequeno crescimento de 4,5% para a África.

“A história mais interessante que a gente tem para contar é a da carga refrigerada – carne, principalmente. Alguns mercados, nós estamos monitorando, como os Estados Unidos. Mas um dado concreto é a China. A gente viu volumes de exportação de carga refrigerada crescendo entre 10% e 15% crescendo neste ano em relação ao ano anterior”, destacou Momesso.

Para consolidar sua posição global no transporte de produtos refrigerados, a Maersk Line anunciou, em outubro, a compra de mais 14,8 mil contêineres refrigerados, após um investimento em outras 30 mil novas unidades em 2015 e 6 mil no início deste ano.

Próximo ano

A Maersk Line prevê um crescimento de apenas 1% no próximo ano. Em termos de comércio global, a companhia acredita que a demanda mundial por transporte de contêineres crescerá entre 1% e 2% em 2016.

“O Brasil está em transição pela segunda vez este ano, com as importações caindo menos e as exportações desacelerando, o que coloca o país em uma provável rota para reverter a tendência do segundo trimestre, quando as exportações ultrapassaram as importações e o Brasil tornou-se um exportador líquido em volume de contêineres. Tudo isso destaca como é crítica a necessidade de que o Brasil abra suas fronteiras, levante as restrições ao comércio, avance com as concessões, reduza a burocracia e estabeleça novos acordos bilaterais com países e blocos comerciais como o Reino Unido e a União Europeia”, diz o diretor superintendente, Antonio Dominguez.

Fonte:Tribuna online

161124-hamburg-sud-navio

Maersk Line adquire a Hamburg Süd

A Maersk Line e o Grupo Oetker anunciam que chegaram a um acordo para a Maersk Line adquirir a Hamburg Süd, a empresa de navegação alemã. A aquisição está sujeita ao acordo final e aprovações regulatórias.

A Hamburg Süd é a sétima maior linha de transporte marítimo de contêineres do mundo e líder nos negócios Norte-Sul. A empresa opera 130 navios porta-contêineres com uma capacidade de 625 mil TEUs. Possui 5.960 funcionários em mais de 250 escritórios em todo o mundo e comercializa seus serviços através das marcas Hamburg Süd, CCNI (com sede no Chile) e Aliança (com sede no Brasil). Em 2015, a Hamburg Süd teve um volume de negócios de US$ 6,726 bilhões, dos quais US$ 6,261 bilhões decorrentes de suas atividades de linha de contêineres.

“Hoje é um novo marco na história da Maersk Line. Estou muito satisfeito que chegamos a um acordo com o Grupo Oetker para adquirir a Hamburg Süd. A Hamburg Süd é uma empresa muito bem gerida e altamente respeitada, com marcas fortes, funcionários dedicados e leais. A Hamburg Süd complementa a Maersk Line e juntos podemos oferecer aos nossos clientes o melhor dos dois mundos, em primeiro lugar nos negócios Norte – Sul “, afirma Søren Skou, CEO da Maersk Line e do Grupo Maersk.

“Estamos orgulhosos de nos juntarmos ao líder do mercado global Maersk Line.Mesmo ganhando acesso a uma rede superior e sistemas, vamos continuar a marca Hamburgo Süd e modelo de negócio oferecendo soluções personalizadas para nossos carregadores e consignatários. Ao juntar forças, tanto Maersk como Hamburg Süd vão fortalecer suas carteiras de produtos e suas posições de custo em benefício de seus clientes “, diz Ottmar Gast, presidente da Diretoria Executiva do Grupo Hamburg Süd.

“Renunciar ao nosso compromisso no transporte marítimo depois de 80 anos de propriedade da Hamburg Süd não foi uma decisão fácil para a minha família. Estamos muito confiantes, porém, ter escolhido o melhor de todos os parceiros possíveis. A Maersk irá preservar e crescer a Hamburg Süd. É o que a marca e toda a organização e uma força de trabalho altamente dedicada representam: serviços logísticos confiáveis e de alta qualidade para nossos clientes”, diz August Oetker, presidente do Conselho Consultivo do Grupo Oetker.

Em 22 de setembro de 2016, a Maersk Line anunciou que aumentaria sua participação de mercado de forma orgânica e por meio de aquisições.

“A aquisição da Hamburg Süd está de acordo com nossa estratégia de crescimento e aumentará os volumes tanto da Maersk Line quanto da APM Terminals”, diz Søren Skou.

A Hamburg Süd e a Aliança continuarão como marcas separadas e continuarão a servir os clientes através dos seus escritórios locais.

“A Hamburg Süd e a Aliança têm propostas de valor competitivo e atraente para o cliente, que queremos preservar e proteger, queremos manter o toque pessoal e o envolvimento que eles oferecem aos seus clientes”, diz Søren Skou.

Os clientes da Hamburg Süd e Maersk Line terão acesso aos serviços ponta-a-ponta dedicados prestados pela Hamburg Süd nas operações Norte-Sul, bem como à flexibilidade e ao alcance proporcionados na rede global da Maersk Line. Além disso, a rede combinada permitirá à Maersk Line desenvolver novos produtos com menores tempos de trânsito.

“Nossa rede combinada proporcionará oportunidades excitantes para desenvolver novos produtos e explorar sinergias operacionais. Os clientes da Hamburg Süd e Maersk Line se beneficiarão de mais opções e melhores produtos”, conclui Søren Skou.

A aquisição está sujeita a “due diligence”, acordo final e sujeito a aprovação regulamentar na China, Coreia do Sul, Austrália, Brasil, Estados Unidos e União Europeia. A Maersk Line espera que o processo de regulamentação dure até o final de 2017. Até então, a Hamburg Süd ea Maersk Line continuarão a funcionar como de costume.

Com a aquisição, a Maersk Line terá uma capacidade de cerca de 3,8 milhões de TEUs e uma participação de 18,6% na capacidade global. A frota combinada será composta por 741 navios porta-contêineres com uma idade média de 8,7 anos.

O acordo com a Hamburg Süd não tem impacto financeiro em 2016.

161027-porto_antonina

Porto de Paranaguá apresenta inovações para 2017 no interior do estado

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) realiza, nesta segunda-feira (28), uma apresentação das inovações na área portuária para a safra 2017 em Maringá. O evento é voltado para representantes do setor produtivo, agricultura, a indústria e o comércio. De acordo com o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, a ideia é aproximar os portos e o setor produtivo do interior do estado.

Ontem, terça-feira (29), a apresentação será feita em Londrina. A administração já passou por Guarapuava (7 de novembro), Ponta Grossa (8 de novembro), Foz do Iguaçu (18 de novembro), Cascavel (21 de novembro) e Campo Mourão (22 de novembro).

Mudanças

Cerca de R$ 600 milhões foram aplicados para melhorar a infraestrutura e logística no Porto do Paraná. Outros investimentos, no valor de cerca de R$ 323 milhões, estão sendo licitados para 2017 e 2018, totalizando R$ 934,9 milhões.

Entre as mudanças recentes, a dragagem ampliou o canal de Paranaguá e estão em andamento as melhorias viárias de acesso ao Porto de Paranaguá. Foram adquiridos quatro novos shiploaders (equipamento que carrega com grãos os navios cargueiros), substituindo equipamentos que datavam da década de 70. Os novos equipamentos aumentaram a capacidade de carregamento de grãos no Corredor de Exportação em 33%. Também foram adquiridos dez novos guindastes, novas balanças para pesagem dos caminhões, novos tombadores e demais componentes para descarregar cargas, foram adquiridos scanners para inspeção de cargas, novas guaritas informatizadas e novo acesso ao Pátio de Triagem de Caminhões foram instalados.

A implantação do Appa Web (Porto Sem Papel), a nova iluminação (em LED) da avenida portuária, trouxeram maior agilidade e segurança para operações noturnas.

A App também concluiu o Centro de Proteção Ambiental das Baias de Paranaguá e Antonina (CPA) – primeira base do Brasil, localizada em porto público, que integra o atendimento à fauna petrolizada com o atendimento a emergências ambientais envolvendo derramamentos químicos e de óleo.

Somando-se a isso, já foram licitados R$183 milhões para modernização dos berços 201 e 202 e ampliação em 100 metros do cais do berço 201 – sentido Oeste. Esta é a primeira obra pública de ampliação do cais de atracação do Porto de Paranaguá dos últimos 30 anos e será realizada integralmente com recursos próprios da Appa.

Os projetos dos novos píeres já estão prontos, além da ampliação do pátio de triagem. Outro avanço é no planejamento: o Plano de Desenvolvimento do zoneamento portuário (PDZPO) permitirá o arrendamento de novas áreas.

Investimentos privados

Além dos investimentos públicos, outros R$5,1 bilhões em investimentos privados já estão em andamento nos Portos do Paraná. Os projetos – que incluem novos terminais e arrendamentos, renovações de contratos e rearrendamentos de áreas públicas.

O plano de investimentos previstos pela Appa para os portos do estado prevê um cenário até 2030. Para que se tenha uma ideia, neste período, a demanda de movimentação de cargas no Paraná deverá saltar das atuais 45 milhões de toneladas para 83 milhões de toneladas.

“O Porto hoje é o grande indutor de investimento do estado e, justamente por isso, estamos ampliando as discussões sobre a modernização de ferrovias e rodovias”, declarou o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Entre os investimentos estão R$ 1,4 bilhão em novos Terminais de Uso Privado, R$ 1,2 bilhão em arrendamentos do Programa de Investimentos em Logística (PIL), R$ 960 milhões em renovações antecipadas de áreas, R$ 820 milhões em contratos de passagem e R$ 700 milhões em rearrendamentos de áreas públicas ocupadas.

Fonte: Paraná Portal/Mariana Ohde

161123-maersk

Maersk Line projeta leve recuperação em 2017

O fim de ano da Maersk Line caminha para ser o melhor na comparação anual desde 2010. O relatório do terceiro trimestre da companhia aponta que uma leve retomada da confiança de empresários e investidores contribuiu para que as importações declinassem menos, com expectativa de voltarem a crescer em 2017. A empresa também acredita que os exportadores têm a oportunidade de tirar vantagem de um Real mais fraco em novembro, após o resultado das eleições presidenciais dos Estados Unidos.

Na avaliação da Maersk, os exportadores de soja estão tirando proveito dessa janela cambial, após uma retração geral no crescimento das exportações. A empresa identifica necessidade de se abrir a economia brasileira e estabelecer mais acordos bilaterais, bem como acelerar os leilões de concessões para reduzir a dependência das exportações em relação ao câmbio.

Este foi o primeiro trimestre desde 2015 em que as importações registraram uma queda de um dígito ao invés de dois. De acordo com o relatório trimestral, as importações declinaram menos graças à melhoria na demanda por bens europeus e asiáticos, paralelamente aos mercados da África e do Oriente Médio. A empresa destaca que seis das 17 categorias de produtos trazidos para o Brasil têm mostrado crescimento sólido, entre eles algodão, químicos, plástico e borracha, além de produtos têxteis.

A Ásia foi um dos principais destaques, com crescimento de 14,6% nas exportações de carne de porco, embora a performance das carnes bovina e de frango tenha sido mais fraca, com declínios de 2,9% e 2,5% respectivamente devido à apreciação do Real. Houve forte demanda asiática por bens refrigerados, uma alta de 28,4%. “Estamos começando a ver uma mudança nas exportações de cargas secas, com uma forte demanda de dois dígitos contínua para produtos industrializados com alto valor agregado, como vestuário, automóveis, bens de consumo e maquinário, mas os pedidos de bens de baixo valor agregado, como soja, milho, resíduos da indústria alimentar e café estão perdendo força significativamente”, acrescenta o diretor de trade e marketing da Maersk Line na costa leste da América do Sul, João Momesso.

A Maersk prevê crescimento de 1% para o Brasil em 2017. Em termos de comércio global, a companhia acredita que a demanda mundial por transporte de contêineres crescerá entre 1% e 2% em 2016. No terceiro trimestre, o comércio global de contêineres cresceu 2% na comparação com o mesmo período de 2015. Um viés mais positivo, na visão da Maersk, são as importações de contêineres pela Europa e América do Norte em ritmo de crescimento. Já a capacidade da frota global de contêineres caiu no terceiro trimestre.

A Maersk anunciou em outubro a compra de mais 14,8 mil contêineres refrigerados, após um investimento em outras 30 mil novas unidades em 2015 e seis mil no início deste ano. “Estamos finalmente vislumbrando um Natal levemente melhor, mas precisamos lembrar que as bases de comparação são bastante baixas uma vez que passamos por cinco anos sucessivos de queda nos volumes”, ressalta o diretor superintendente da Maersk Line para costa leste da América do Sul, Antonio Dominguez.

Por:Danilo Oliveira

Começa arbitragem que definirá disputa entre Libra e Codesp

O grupo Libra, especializado em logística portuária, entrou em contagem regressiva que pode lhe impor um desembolso vultoso no momento em que enfrenta problemas financeiros e operacionais. Sem alarde, teve início a arbitragem que discute contencioso que a companhia trava há anos com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). A estatal, que administra o porto de Santos, cobra da Libra dívida bilionária pela exploração de um terminal no cais, arrendado em 1998. Já a Libra, controlada pela família Borges Torrealba, entende que a Codesp não cumpriu o que estava no edital e, por isso, tem créditos a receber.

A arbitragem está em curso no Centro de Arbitragem e Mediação (CAM-CCBC) da Câmara de Comércio Brasil-Canadá desde a segunda quinzena de outubro e tem duração máxima de dois anos. O valor arbitrado terá de ser quitado em até cinco anos e não cabe recurso. Pelos dados do balanço da Codesp, é o maior passivo de uma empresa portuária junto à União. Em 2015 o terminal respondeu por 94% das contas a receber da estatal, cerca de R$ 1,12 bilhão.

“Quem vai decidir é a arbitragem, mas o grupo considera que tem contas a receber”, disse um interlocutor. E acrescentou: “Venderam ao grupo um Cadillac e entregaram um Volkswagen”, afirmou, referindo-se aos compromissos de infraestrutura que teriam que ser garantidos pela Codesp.

O problema é que o grupo passa por um momento sensível, que um possível desembolso só agravaria. Nos próximos anos, terá de fazer um investimento de quase R$ 800 milhões no terminal de Santos pela renovação antecipada do contrato, assinada em 2015, justamente quando sua geração de caixa é insuficiente para cobrir despesas com juros e eventuais amortizações de dívida financeira. Ao fim de 2015, a posição de caixa consolidada da controladora Libra Holding era de R$ 398 milhões, para um total de mais de R$ 1,3 bilhão de empréstimos e financiamentos que vencem neste ano.

Parte do problema foi que o grupo se alavancou para fazer a expansão do seu terminal de contêineres no Rio e a operação de cargas não respondeu à altura. A ampliação foi feita com recursos próprios e financiamentos, inclusive do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O pacote incluiu emissão de debêntures em 2014 de R$ 270 milhões para concluir o projeto de expansão do seu terminal carioca.

Em junho, a agência de classificação de riscos Fitch rebaixou o rating de longo prazo da Libra Terminal Rio, de ‘BB’ para ‘CCC’, reflexo da deterioração do perfil de crédito do grupo e da piora da geração de fluxo de caixa operacional.

Gisele Paolino, diretora de Corporates da Fitch, diz que mesmo sem a definição da arbitragem com a Codesp “a situação do grupo é muito complicada para honrar obrigações com os próprios credores”. Segundo ela, apesar de o rating ser para a dívida da Libra Rio, ele reflete o risco consolidado do grupo, dado que “os laços financeiros, estratégicos e operacionais entre as companhias são grandes.”

Para tentar sobreviver à tormenta, a Libra contratou a assessoria financeira Lazard para reestruturar a dívida e está em negociações com os bancos e debenturistas há três meses. Procurada, a Lazard informou que não comenta casos de clientes e de possíveis clientes. Segundo fontes próximas das discussões, os bancos têm sido compreensivos com as dificuldades enfrentadas pelo grupo e a expectativa é que antes do fim do ano possa haver algum tipo de acordo. A lista de bancos credores inclui Itaú, Banco do Brasil, Santander e Bradesco, apurou o Valor.

Segundo fontes, as dificuldades da Libra se relacionam com investimentos feitos em anos recentes e cujo retorno não foi o esperado como resultado da crise no Brasil e do menor crescimento da economia mundial, que reduziu tráfegos marítimos e levou à consolidação das empresas de navegação. O terminal do grupo, no Rio, trabalha com alto índice de ociosidade. Assim como o de Santos, que perdeu um serviço de navegação da Ásia, o que agravou a situação.

Desde então, aumentou entre os trabalhadores do cais santista a expectativa de que o grupo faça uma demissão em massa. O Sindicato dos Empregados Terrestres em Transportes Aquaviários e Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Settaport) está negociando com a Libra uma saída para evitar as demissões, que poderiam chegar a 300 funcionários.

“Estamos tentando uma alternativa, eles nos disseram que vão ficar com um navio por mês, mas isso é muito pouco para a estrutura da empresa”, disse o presidente do Settaport, Francisco Nogueira.

O grupo também investiu no segmento aeroportuário, comprando o Aeroporto Internacional de Cabo Frio (RJ), em 2011.

No processo de reorganização pelo qual está passando, a Libra decidiu se desfazer de ativos não prioritários. Em agosto vendeu a Companhia de Navegação da Amazônia (CNA) para a MLOG e há outros ativos, incluindo terrenos, dos quais o grupo poderia se desfazer, segundo fontes. No mercado, há informações de que ativos ligados diretamente à família controladora, os Borges Torrealba, como um haras nos Estados Unidos, podem ser vendidos.

Procurado, o grupo disse que as atividades e os investimentos necessários para a expansão da infraestrutura em Santos “seguirão o cronograma estabelecido no contrato de arrendamento”. O projeto foi entregue no início de setembro ao governo.

A Libra disse ainda que iniciou um processo de reestruturação com o objetivo de se ajustar ao atual cenário econômico brasileiro, prejudicado pela redução dos fluxos de exportação e importação no porto de Santos, e, simultaneamente, pelo aumento de oferta no porto. “A empresa está focada na adequação de sua estrutura operacional, na redução de custos e na intensificação de ações comerciais para a retomada do volume de carga, agindo proativamente no aumento da competitividade e na eficiência portuária em Santos, em prol do comércio exterior do país”, disse a empresa em nota.

Fonte: Valor

China Qingdao Port Container Terminal,The world's most efficient loading and unloading pier, with more than 130 countries and regions in the global trade

Problemas em portos e aeroportos emperram liberação de produtos

Edição do dia 15/11/2016 Burocracia, falta de pessoal e paralisações dificultam importações e exportações. Mercadorias estão paradas e empresas têm armazéns vazios.
Problemas em portos e aeroportos emperram liberação de produtos
Burocracia, falta de pessoal e paralisações dificultam importações e exportações. Mercadorias estão paradas e empresas têm armazéns vazios.
O Jornal Nacional mostra mais um retrato da dificuldade que o Brasil enfrenta para melhorar a atividade econômica. Uma série de problemas está emperrando a liberação de mercadorias nos portos e aeroportos do país.
Enquanto toneladas de mercadorias estão paradas em caminhões e containers, empresas exibem armazéns vazios. Os canais de importação e exportação do Brasil estão levando quem precisa comprar, vender, entregar e receber ao desespero.
“Não tem como mensurar o tamanho do prejuízo que tudo isso está trazendo para o país”, comenta Gladis Vinci, da Associação Brasileira de Transporte Internacionais.
Portos e aeroportos estão enfrentando uma mistura de velhos e novos problemas: burocracia ineficiente, falta de fiscais da Anvisa e paralisações dos auditores fiscais.
Cruzar a fronteira com o Paraguai ficou mais demorado com a operação-padrão na Receita Federal.
A liberação de senhas pra vir do Uruguai para o Brasil pode demorar uma semana.
“A gente precisa pagar os caminhões, tem os empregados pra pagar, tem tudo. Chega o final do mês, tem as contas e a gente não trabalhou”, conta o caminhoneiro Germano Schweinerger.
“Não somos contra a paralisação deles, a reivindicação deles, mas só que dessa forma está só prejudicando a gente”, afirma o caminhoneiro Hugo Freitas.
Operações-padrão dos auditores da Receita acontecem desde meados do ano. A categoria é contra alterações no projeto de lei 5864 que afeta salários e estrutura das carreiras no órgão.
“O objetivo não é prejudicar a população. Mas as operações-padrão estão sendo realizadas em todo o país, aeroportos e portos e a tendência é que isso continue nos próximos dias, enquanto o governo não resolver a questão do PL 5864”, aponta Claudio Damasceno, do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais.
As listas de trabalho mostram que auditores estão liberando um número muito pequeno de processos por dia e esse não é o único problema para importadores e exportadores. No Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a falta de fiscais da Anvisa é crônica e cada dia pior.
“Por falta de capacidade humana, as cargas vão sendo represadas aqui, chegando então na nossa realidade atual aos 30 dias. Nós temos aqui represados insulinas, vacinas, medicamentos diversos, matéria-prima para a produção de medicamentos”, diz o assessor do Aeroporto de Viracopos, Carlos Alberto Alcântara.
Antes, a liberação de produtos urgentes como medicamentos acontecia em até cinco dias em Viracopos.
E a situação de quem precisa exportar também está bem complicada. No Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, o processo de liberação de uma carga antes era agendado e levava apenas algumas horas. Agora, são pátios cheios de caminhões parados.
“Você acaba agregando os custos dessas armazenagens nos produtos e obviamente que esses custos serão repassados para o consumidor final e você perde competitividade no mercado internacional”, diz Lourival Martins, empresário do setor de logística.

Em portos como o de Santos, navios ficam parados não só por causa dos auditores da Receita. Além da falta de funcionários da Anvisa, para liberação das embarcações, há problemas no sistema de informática.
“A Anvisa regula um mercado de alta tecnologia, um mercado extremamente dinâmico, e trabalha hoje com sistema lento, arcaico e atrasado que é o Datavisa”, explica o presidente da Univisa, Henrique Manzato Oliveira.
“Se continuar do jeito que está nós teremos, provavelmente, um congestionamento no Porto de Santos”, afirma Nivio Perez do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros.
É o Brasil que precisa movimentar a economia andando devagar e acumulando prejuízo.
“É uma situação recorrente, insustentável, insuportável que não dá mais para gente ficar arcando com esse tipo de prejuízo”, diz o diretor do Sindamar José Roque.
A Receita Federal declarou que vai continuar a trabalhar para a aprovação do projeto de lei 5864. Em relação aos medicamentos, garantiu que são considerados prioritários e que 90% deles são dispensados de análise documental ou física para agilizar a importação.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária afirmou que o aumento de prazos verificado nos postos da Anvisa no estado de São Paulo é resultado de um acréscimo considerável da demanda nos últimos meses e que está implantando ações para acelerar os processos.
A Anvisa informou também que está em andamento a modernização do sistema Datavisa, que será integrado ao sistema de comércio exterior.jornal-nacional-problemas-em-portos-e-aeroportos-emperram-liberacao-de-produtos

_u456xss

Amcham e Fiesp prevêem esfriamento de acordos bilaterais com os EUA após vitória de Trump

Executivos da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avaliaram nesta quarta-feira (9) que a vitória de Donald Trump na eleição presidencial americana deverá esfriar as negociações de acordos bilaterais que envolvam os Estados Unidos.

Para a CEO da Amcham, Deborah Vieitas, os Estados Unidos deverão se tornar mais protecionistas, caso se concretize o discurso do candidato republicano em sua campanha eleitoral. No entanto, o país não deixará de ser um importante parceiro comercial brasileiro.

“Os mega acordos comerciais que estão pendentes de aprovação, como a Parceria Transpacífico e o acordo em negociação com a União Europeia, talvez tenham um certo esfriamento, já que as questões internas nos Estados Unidos devem dominar a agenda do novo presidente”, diz.

“Eu sei que isso [os grandes acordos] não será necessariamente a primeira prioridade, e que a perspectiva para nós chegarmos a um acordo bilateral de comércio com os Estados Unidos se torna ainda mais longínqua. Mas isso não vai fazer com que os Estados Unidos deixem de ser um parceiro comercial importante para o Brasil”, disse Vieitas.

Para a CEO da Amcham, a aproximação regulatória entre os dois países, que envolvem procedimentos regulatórios e de aduana, deve continuar a evoluir. Segundo ela, os investidores americanos também devem continuar a ter “cada vez mais apetite” no Brasil. “Entendo que haverá cada vez mais apetite dos americanos, e de outros investidores, conforme nós, no Brasil, pudermos ter o programa do presidente Temer tornando mais concreto e assim como a aprovação das principais reformas que ele propõe”, acredita.

Indústria

Thomaz Zanoto, diretor titular de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) ressalta que os impactos no Brasil da eleição de Trump deverão ser limitados porque o comércio entre os países é feito principalmente com a participação de multinacionais americanas instaladas no Brasil, no chamado “intra company trade”. “É a própria multinacional americana, que tem presença forte no Brasil, que transaciona ou com clientes ou com a matriz nos Estados Unidos. É um processo interno das companhias”, destacou.

Para ele, a situação entre os países é de muita proximidade. No entanto, um acordo de livre comércio não deverá ocorrer. “Se nós tivéssemos nesse momento negociando um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, em estágio avançado, seria uma pena, porque talvez o acordo não se concretizasse. Mas isso não está ocorrendo. O trabalho que temos com muita intensidade com os Estados Unidos é um trabalho muito de nível técnico,  a chamada convergência regulatória”, destacou.

Fonte: Agência Brasil

Gilberto_lima_junior-1-648x294

“Brasil não fez o dever de casa para agregar valor às exportações para a China”, diz consultor

“Não vejo nenhuma previsão de agregação de valor à pauta exportadora brasileira para a China. Essa pauta, concentrada em commodities, seguirá assim por muitos anos. E o motivo é simples: o Brasil não fez o dever de casa, no sentido de entender o consumidor chinês de forma bem clara, de ter um posicionamento estratégico voltado para China, de entender o modelo logístico adotado pelo país”. A afirmação foi feita por Gilberto Lima Júnior, Alto Representante da União dos Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (UE-CPLP) e Presidente da Going Global Consulting ao analisar o intercâmbio comercial entre o Brasil e a China e mais particularmente a composição da pauta exportadora brasileira para o gigante asiático.

Gilberto Lima Júnior ressalta que várias das principais empresas brasileiras estão presentes na China, como é o caso a Embraer, WEG, Petrobras, Vale, Embraco, assim como existe um universo de empresas chinesas instaladas no Brasil. Ele lembrou ainda que “também há uma presença consistente sobretudo de prestadores de serviços, escritórios de advocacia, mas isso diante do volume de importação chinesa não é nada. Essas empresas que lá se encontram estão localizando a produção. Não é uma questão de embarque. Isso não entra na pauta exportadora, não entra efetivamente para efeito de balança comercial. A maioria das empresas brasileiras que lá estão instaladas estão produzindo localmente”.
De acordo com o Presidente da Going Global Consulting, a presença das empresas brasileiras atuando na China “é mais um efeito da globalização, da internacionalização, que da exportação propriamente dita. Ainda assim, essa é uma excelente estratégia. Seria ótimo se tivéssemos dez, vinte ou mesmo cem vezes mais empresas localizadas na China, assim como em qualquer outra parte do mundo. Teríamos muitos dividendos a serem remetidos ao Brasil todo final de ano e Balança de Pagamentos agradeceria, mas não é o caso”.

Para ele, o Brasil está muito distante de alcançar uma tão almejada diversificação da pauta exportadora para os chineses através da inclusão de produtos de maior valor agregado à relação dos itens embarcados para o país asiático: “somos fornecedores de commodities aos chineses e continuaremos sendo por muitos anos. Para mudar esse panorama é preciso conhecer melhor as necessidades do mercado chinês, entender melhor os hábitos de consumo de seus consumidores, estruturar o Marketing e Vendas. A China tem uma classe média que não chega a 8% da população e essa classe média tem um elevado poder de consumo e se encontra em ascensão. Trata-se de uma classe média que pode se ampliar a ponto de ter um volume de aquisição de produtos importados ainda maior e o Brasil não tem nenhum posicionamento estratégico junto a esse imenso mercado. Não sabemos adotar marketing de vendas, não conhecemos quais são os competidores das empresas brasileiras que lá estão, não sabemos aproveitar o poder dessa classe média”.

Segundo o consultor, não há motivo para se acreditar que os acordos nas áreas de comércio e investimentos anunciados por ocasião da visita do presidente Michel Temer à China venham a se traduzir em melhoria ou diversificação da pauta exportadora brasileira: “Eu não acredito nisso. Há uma esperança, e em nível da diplomacia brasileira se diz que como a China começou a terceirizar uma boa parte da produção local em função do problema ambiental, o país tenderia a buscar, dentro das chamadas cadeias globais de valor, alguma terceirização junto ao Brasil. Mas isso também não é computado em nível da pauta bilateral porque se a China tiver alguns elos de produção deslocados para cá, daqui sairão para terceiros países ou apenas atenderão demandas de nosso mercado interno”?
Após reiterar que “eu não vejo, no curto prazo, onde efetivamente agregar valor”, Gilberto Lima Júnior admite que “existem possibilidades nos setores em que o Brasil é um potencial fornecedor do mundo. Poderemos ter, por exemplo, carnes beneficiadas sendo embarcadas para a China, com algum nível de industrialização. Ou ao invés de exportar apenas frutas in natura, o Brasil poderia exportar polpa, compotas ou sumos industrializados, ou bananas desidratadas, ou coisas desse tipo. Na agregação de valor dentro das cadeias se requer entendimento dos canais chineses de distribuição, dos quais as empresas brasileiras são absolutamente desconhecedoras”

Em sua avaliação, Gilberto Lima Júnior volta a se referir à falta do “dever de casa” e explica melhor: “falta o cumprimento de uma série de ações por parte dos órgãos que são efetivamente responsáveis pelo apoio ao exportador. Existe um dever de casa bastante grande a ser feito. Não se trata apenas de elaborar estudos por parte do MDIC, mas que sejam feitos mas que sejam feitos estudos efetivos com mapeamento de canais, fazer com que as bases da Apex-Brasil em Pequim e Xangai desenvolvam um levantamento de pesquisa de canais de distribuição, que treinem os exportadores brasileiros no sentido de compreender a qualificação de quem compra, como compra, o entendimento da concorrência, o posicionamento estratégico. Talvez tenha que ter um centro de distribuição contratado dentro de uma estratégia alfandegária inteligente. Isso tudo está por se fazer. Esses deveres de casa ainda não foram feitos como deveriam e não se pode dizer que o Brasil não tenha tudo isso em relação a outros países. O Brasil tem muito bem dominado esse conhecimento em relação a outros mercados. Em relação à China é preciso que isso venha a ser preenchido”.

Comércio-Exterior

Para diretor-geral da OMC: “empresários brasileiros devem tratar comércio exterior como prioridade”

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, disse, nesta quinta-feira (16), que é importante que os empresários brasileiros comecem a tratar o comércio exterior como uma prioridade. Durante palestra para empresários na Firjan, ele ressaltou que o Brasil vive um momento saudável para debater o assunto.

Segundo Roberto Azevedo, no Brasil, havia a ideia de que para iniciar uma operação de comércio exterior era necessário, em primeiro lugar, que houvesse um excedente de produção. Ele, no entanto, defende que as relações internacionais sejam parte do plano de negócios das empresas. “O comércio exterior tem que deixar de ser um plano C, um plano D. Tem que estar presente nas estratégias de competitividade”, disse.

Roberto Azevêdo ressaltou ainda os avanços obtidos nos últimos anos pela instituição. Em 2013 foi firmado o primeiro acordo multilateral da era OMC, durante a Conferência de Bali, que vai facilitar o acesso de produtos brasileiros a mercados em todo o mundo. De acordo com o diretor-geral da Organização, é preciso trabalhar ainda mais para garantir que as pequenas e médias empresas tenham condições de atuar no comércio exterior.

Ajudar essas empresas é ajudar o país. Temos que dar auxílio para que elas tenham mais espaço, batalhando, por exemplo, por uma redução nos custos de transação”, afirmou.

Em sua palestra, o diretor-geral da OMC disse ainda que a instituição está aberta ao diálogo com os empresários e garantiu que há espaço para que o setor privado do Brasil dê suas contribuições. O vice-presidente da FIRJAN, Carlos Mariani, afirmou que a Coalizão Empresarial Brasileira (CEB) é responsável por esse diálogo. “Nós temos um histórico de contribuições, desde as primeiras negociações, e vamos continuar trabalhando dessa forma”.

Reino Unido

Roberto Azevêdo foi questionado durante a palestra sobre os impactos de uma eventual saída do Reino Unido da União Europeia. Ele explicou que ao sair do bloco econômico, o Reino Unido deixa automaticamente de pertencer à lista de compromissos firmadas entre UE e OMC.

“É um caso sem precedentes pois teremos, pela primeira vez, um membro da OMC que não terá uma lista de compromissos. Será necessário negociar essa lista com os países membros. E o resultado dessa negociação, não se sabe”, alertou.

Fonte: Firjan e https://www.comexdobrasil.com/roberto-azevedo-empresarios-brasileiros-devem-tratar-comercio-exterior-como-prioridade/