Cerca de 32% de um grupo de empresários consultados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam a burocracia administrativa e aduaneira no país de destino e a existência de tarifas de importação como os principais obstáculos enfrentados para conseguir vender seus produtos e serviços nesses mercados.
Por outro lado, 20% dos exportadores consideram as medidas sanitárias e fitossanitárias um importante obstáculo a ser vencido. Outras barreiras não tarifárias, tais como subsídios, normas técnicas, regras de origem e quotas de importação foram listados por 17% dos exportadores consultados pela CNI na realização da pesquisa “Desafios à Cometitividade das Exportações Brasileiras”.
Os principais obstáculos de acesso aos mercados externos identificados pela pesquisa da CNI foram os seguintes:
Burocracia aministrativa (37,3%), buroracia aduaneira no país de destino (36,0%), tarifas de importação (32,7%), medidas sanitárias ou fitossanitárias (20,2%), subsídios que prejudicam a competição (16,7%), normas técnicas (16,5%), regras de origem (13,6%), quotas de importação (12,2%), regime restritivo de compras governamentais (9,3%), falta de proteção à propriedade intelectual (5,9%), medidas antidumping( 5,1%), restrições à prestação de serviços (4,8%) e outros obstáculos (1,3%). A CNI ressalta que o somatório dos percentuais é superior a 100%, já que as empresas podiam indicar mais de uma opção.